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O candidato ideal

por Redação
07/06/2018
em Opinião, Carlos Mendes
O candidato ideal

Foto: reprodução

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O candidato ideal

Nesses tempos de descrença quase total na classe política – e ela o faz por merecer, sejamos justos -, muita gente não sabe em quem votar, faltando pouco mais de quatro meses para a eleição de presidente da República a deputado estadual. Na verdade, a pergunta é a seguinte: em quem acreditar, se o velho discurso de “lutar pelo povo” perdeu credibilidade faz tempo? O político ideal não existe, mas aquele que agir com transparência e estiver sintonizado com os principais desejos da população sairá em vantagem.

Se fez, tem vantagem

Nesse trabalho de se apresentar como opção confiável, em meio a tantos candidatos antigos e novos, o político que sobreviveu ao vendaval da descrença é aquele que já exerceu cargo e teve a aprovação popular. Ou pelo menos a aprovação da maioria. Diferente do que já foi testado nas urnas e derrotado. Se foi um bom prefeito, governador ou deputado, até mesmo senador, está em vantagem diante do resto. O candidato “novo” não será novo se não tiver um trabalho em que seja conhecido, ou admirado, por se preocupar com sua comunidade e querer fazer algo para mudar as coisas que ele identifica como erradas.

Casca de banana

Mais até do que a saúde e a educação, a segurança pública é o tema que mais desafia eventuais candidatos na apresentação de propostas para combater a criminalidade desenfreada. O fato de ser policial, por exemplo, não dá vantagem. Pode até complicar, se o candidato não tiver alternativas diferentes daquelas já apresentadas no combate ao tráfico de drogas, aos homicídios e ao crime organizado. O discurso de mais policiais nas ruas e armamentos, por exemplo, está surrado e não cola. Ideias para a prevenção de crimes serão benvindas.

Rabo de peixe grande

A afirmação de que partido forte é sinônimo de sucesso nas urnas é falsa. Um partido bem estruturado, espalhado por vários municípios, ajuda bastante. O gargalo é o partido forte governado com mão de ferro por um cacique. Não há mais lugar para isso, a não ser na velha política, que cada vez mais está com os dias contados. O nome do candidato, se tiver peso, vale mais do que a sigla partidária. Isso faz lembrar do ex-deputado federal paraense Júlio Viveiros, já falecido. Ao sair do velho MDB e filiar-se ao PP, ele justificou: “prefiro ser cabeça de peixe pequeno a rabo de peixe grande”. Tinha razão.

______________________BASTIDORES_________________________

É impossível não ficar assustado com a marcha dos acontecimentos. Estamos a pouco mais de quatro meses de uma eleição decisiva, mas o quadro geral é de absurda desordem política. Poucas pessoas estão ligando para o que pode acontecer.

*As normas da eleição foram mudadas e, a cada dia, o Poder Judiciário inventa regras novas ou novas interpretações, o que dá no mesmo. A observação é do jornalista Roberto Brant.

* O Congresso, por força da Constituição, só pode mudar as regras eleitorais com o mínimo de um ano de antecedência, mas essa restrição não se aplica ao Judiciário, que entre nós pode tudo e está cada vez mais disposto a intervir no processo eleitoral para cumprir uma missão que não se sabe quem lhe conferiu.

* Dada a judicialização extrema e a liberdade que a nossa Justiça se concede, de decidir conforme princípios e não conforme a lei, as próximas eleições vão acabar sendo decididas nas cortes e não nas urnas, num experimento democrático bem original.

* As apurações, diz Brant, serão rápidas como sempre, e, na própria noite do pleito, estarão concluídas. Nas semanas e meses seguintes, ficaremos sabendo qual será a vontade dos juízes, esta sim, definitiva.

* Temos um sistema partidário caótico porque uma decisão de nosso Supremo Tribunal anulou uma cláusula de desempenho, votada a duras penas no Parlamento, para reduzir o número de partidos.

* Depois de franquear a proliferação partidária, uma nova decisão do Supremo proibiu o financiamento privado das campanhas e implantou o financiamento público, reescrevendo à sua vontade a Constituição.

* Essa decisão matou qualquer hipótese de renovação e transferiu para as oligarquias partidárias o poder absoluto de escolher quem terá o benefício do financiamento de campanha, numa das maiores manipulações eleitorais de que temos notícia, levando o país a retroceder aos tempos do Império e da Velha República.

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