Correio de Carajás

Unidade I – Coronavírus muda programação desse dia 18

A pandemia causada pelo coronavírus (covid 19) forçou a suspenção e provou uma reformulação das ações coletivas nacionais, programadas para o dia 18 de março de 2020. A decisão do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), em reunião em Brasília (DF), na plenária do setor das federais, estaduais e municipais, deliberou pela manutenção da paralisação das instituições de ensino superior, mas ressaltou que cada instituição deveria fazer sua avaliação da melhor forma de promover suas ações.

No caso da Unifesspa, a atividade foi reformulada para uma ação interna. Assim, nesta quarta-feira (18), os docentes e técnicos participarão de atividade formativa e de discussão sobre a PEC Emergencial, a Reforma Administrativa e a defesa do SUS, às 16h, no Tapiri da Unidade I. “Também orientamos que os(as) professores(as) e técnicos(as) dos campi fora de sede façam reunião para avaliar e repensar as atividades que estiverem planejada para o dia 18”, diz nota oficial do Sindicato dos Docentes da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (SindUnifesspa) e Sindtifes – Sindicato dos Trabalhadores das Instituições Federais de Ensino Superior no Estado do Pará.

Importante ressaltar que, segundo informações da Secretaria Estadual de Saúde, não há casos confirmados de pessoas infectadas pelo coronavírus no estado do Pará. Mesmo assim as orientações são que precauções deverão ser tomadas, uma delas, é a suspenção de aglomeração de pessoas em espaços públicos. “Considerando isso, cancelamos o ato de rua e a atividade cultural que o Sindunifesspa, com os demais movimentos sociais de Marabá, programou para o dia 18/03”, explica o documento assinado pelos dois sindicatos.

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Mais investimentos

O SindUnifesspa entende que para combater a pandemia que chegou ao Brasil é necessário revogar a Emenda Constitucional 95 que congela os investimentos em saúde por 20 anos. “Só com o Sistema de Saúde Único (SUS) forte poderemos enfrentar a pandemia e todas as outras formas de ameaças à saúde pública brasileira”, afirma Rigler Aragão, coordenador do SindUnifesspa.

Outrossim, é necessário lutar por um sistema educacional público com a valorização de docentes e técnicos, por isso temos que nos posicionar contra a PEC Emergencial e a Reforma Administrativa que ataca nossos direitos e nossos salários. (Da Redação)