Com 43 livros publicados e mais de 90 prêmios literários conquistados, o escritor marabaense Airton Souza está concorrendo a mais uma condecoração nacional, o Prêmio ECOS da Literatura, nas categorias de Livro Infantil com a obra “Receita para fabricar abraços”; Livro de Poesia, com o exemplar “Horóscopo de batizar brumas contra a solidão das asas”; Livro do Ano com ambos os manuscritos; além de Autor do Ano, em função do grande literato que é.
A premiação é uma ação idealizada pelo autor e pesquisador Wellington Budim, que visa valorizar e estimular a literatura nacional. O prêmio possui vinte e oito categorias, entre livros físicos e digitais, e a escolha dos três finalistas e do vencedor é dada por meio de uma votação popular (link ao final desta matéria) que poderá laurear Airton.
Os livros que concorrem ao prêmio estão expostos à votação popular no período de 15 de janeiro a 5 de fevereiro de 2022. Os três finalistas de cada categoria serão divulgados no dia 27 de fevereiro de 2022, pela comissão organizadora, e o vencedor será definido também por votação popular.
Leia mais:O também poeta, professor e pesquisador contou à Reportagem do CORREIO DE CARAJÁS que o livro “Receita para Fabricar Abraços” é voltado para um público específico, o infantil, e traz uma reflexão sobre o cotidiano de uma família em meio à época pandêmica, entrelaçada com as dificuldades e as limitações vividas por várias crianças e adultos neste período delicado.
A obra em questão foi lançada no ano de 2021 pela editora Arca e ilustrada por Felipe Tognoli, que ganhou o 1º lugar no 34º Concurso Literário Internacional Academia Internacional de Artes, Letras e Ciências – ALPAS.
Já o livro “Horóscopo de batizar brumas contra a solidão das asas” traz uma série de poemas abordando diferentes temas profundos. A obra foi publicada em novembro de 2022, editado pela Telucazu Edições e venceu os prêmios Travassos de Literatura e Cidade de Manaus, no mesmo ano.
CANETADA MARABAENSE
Atualmente, Airton é doutorando no Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Cultura e Amazônia, pela Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) e observa que ainda com as incumbências acadêmicas e seus afazeres de casa nunca deixa de escrever. Os trechos dos futuros livros são alternados entre as telas do celular e o notebook para que, ao final, tudo seja reunido e componha a obra.
Ele, que já participou de algumas campanhas de financiamento para seus manuscritos, foi vencedor do Prêmio Abrames 2018, promovido pela Academia Brasileira de Médicos Escritores e menção honrosa no Prêmio Barueri de Literatura com sua obra “O homem que desenhou o horror dentro de mim” e, também, a segunda edição revisada e ampliada do livro “Quem guarda as chuvas”.
Link para votação: https://docs.google.com/forms/d/1BTNqLyNnW2qOs8HCuNaXnsj80b4h-8MLA9RQmpnnNjU/viewform?edit_requested=true
(Thays Araujo)