Um mandado de prisão expedido contra Mairon da Costa Fontes, conhecido como “Felipão”, foi cumprido na madrugada do último sábado (10), por volta das 2h, em uma casa noturna da Folha 16, Nova Marabá. A decisão judicial é decorrente de uma investigação da Delegacia de Homicídios que aponta Mairon como o atirador que tirou a vida de Antônio Marcos Maia.
Este crime, especificamente, aconteceu na Cidade Nova, no dia 27 de agosto do ano passado, mas há a suspeita de que não tenha sido a única morte na qual o homem esteja envolvido, inclusive registrada no mesmo dia.
Conforme explicou o delegado Ivan Pinto da Silva, que investiga o caso, tudo leva a crer que Antônio foi morto por engano, por ter sido confundido com o verdadeiro alvo procurado por Mairon. Na tarde do dia 27, por volta das 14 horas, a vítima foi alvejada por disparos de arma de fogo por um homem que estava em uma motocicleta, na esquina entre as ruas Sérvulo Brito e Sol Poente, no Bairro Cidade Nova.
Leia mais:Na época, o Correio de Carajás acompanhou o caso e já afirmava que Antônio Maia poderia ter realmente sido confundido com o verdadeiro alvo de Mairon. Poucos minutos depois deste assassinato, perto dali, na periferia do mesmo núcleo urbano, outro homem era morto a tiros. A vítima foi identificada como Máximo Carlos Bezerra da Silva, de 25 anos, executada por dois pistoleiros em uma motocicleta na Rua Rio Branco, perto da esquina com a Avenida 2000, no Bairro Belo Horizonte.
Na época, ninguém ligou os dois crimes, mas a Polícia Civil, ao ser questionada ontem, segunda-feira (12), confirmou que Mairon, o “Felipão”, é investigado também por esse crime. A hipótese é que ele matou Antônio, por engano, pensando que seria Máximo Bezerra. Diante disso, ao ver que matou a vítima errada, o pistoleiro desceu para o Belo Horizonte a fim de executar o alvo certo. Essa acusação, entretanto, poderá ser ou não confirmada apenas ao final do inquérito.
Além das mortes de Antônio Maia e Máximo Bezerra, existem outros dois casos de homicídio em que Mairon, o “Felipão”, figura como suspeito. Todavia o Departamento de Homicídios não repassou mais informações sobre esses dois casos para proteção das investigações. (Luciana Marschall e Chagas Filho)