Não, o pico da onda de calor que atinge a maior parte do Brasil ainda não chegou. As temperaturas vão aumentar nos próximos dias, e os meteorologistas têm a expectativa de que o início da primavera, no sábado (23/9), será o dia mais quente.
Os moradores de Mato Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul podem esperar o termômetro atingir marcas acima dos 40°C. A temperatura também pode ser atingida em Tocantins, no interior do Maranhão e do Piauí, no oeste da Bahia e de Minas Gerais, no norte do estado de São Paulo e na parte noroeste do Paraná
“A maioria das capitais da Região Sudeste e da Região Centro-Oeste e as capitais dos estados do Paraná, Tocantins e Piauí também poderão ter novos recordes de calor no primeiro fim de semana da primavera”, aponta o site Climatempo.
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Oficialmente, a primavera tem início às 3h50 do sábado (horário de Brasília). E a estação já começa com esse calor excepcional, estranho para o período e mesmo para padrões brasileiros.
O estado mais quente será Mato Grosso, mas todo o Centro-Oeste deve sofrer com os termômetros nas alturas, e também com a baixa umidade do ar, que afeta também Sudeste, interior do Nordeste, Tocantins e Paraná.
Há chances de pancadas de chuva na zona da mata e agreste do Nordeste, assim como em toda a Região Norte (menos Tocantins). Infelizmente, o Rio Grande do Sul continua recebendo tempestades, principalmente nas regiões de serra e litoral, além do Vale do Itajaí, em Santa Catarina.
Alerta vermelho na onda de calor
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta vermelho para nove estados em razão da onda de calor que começou na última segunda-feira (17/9). A situação deve permanecer durante toda a semana.
O alerta vermelho significa “grande perigo” por causa do calor extremo. As temperaturas podem ficar 5 °C acima da média para o mês nas seguintes localidades: Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Pará, Goiás, Mato Grosso do Sul e Tocantins. Segundo o Inmet, o alerta vermelho aponta para um forte risco de acidentes e danos à saúde humana devido às altas temperaturas.
(Fonte: Metrópoles)