O Pará tem hoje 5.429.513 eleitores, cerca de 47,58% do eleitorado da região Norte. Segundo o TRE, entre dezembro do ano passado e abril deste anos, Belém perdeu quase 100 mil eleitores. Eles caíram de 1.065.580 eleitores para 968.974, uma diferença de exatos 96.606 eleitores. O recadastramento biométrico pode estar entre as causas da diminuição. Pode também ter havido migração de eleitores de Belém para outros colégios eleitorais. Ananindeua, por exemplo, ganhou 16.901 novos eleitores.
Ficha suja
Fiscais da lei prometem agir com firmeza contra os chamados candidatos fichas-sujas. São aqueles que tiveram condenação transitada em julgado por rejeição de contas – prefeitos, ex-prefeitos e vereadores -, mas que mesmo assim ameaçam candidatar-se. Promotores eleitorais e conselheiros de contas, reunidos em Belém, alertaram que é preciso agir com celeridade para impedir que essas candidaturas vinguem. Pelo visto, essa turma não toma jeito. A enganação não cola mais.
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Por determinação do juiz federal Érico Pinheiro, o superintendente do Incra em Santarém, Mário Sérgio Costa, irmão do deputado federal Wladimir Costa, está proibido de realizar eventos oficiais em que o mano, famoso pelos escândalos que protagoniza, estiver presente. O Ministério Público Federal (MPF) pediu que Sérgio Costa fosse afastado, porque usa a máquina pública para conseguir votos para Wlad. O juiz, porém, o manteve no cargo. Cabe, contudo, ao Ministério Público Eleitoral apurar o caso. Para quem não sabe, Wlad já teve sua candidatura cassada pelo TRE. Ele aguarda manifestação do TSE sobre a cassação. E faz cara de paisagem para a justiça.
Compra de votos
A roda eleitoral gira e muitos políticos ainda não acordaram para a importância das redes sociais nesta eleição de outubro próximo. Para alguns, mais importante é aparecer com malas de dinheiro e comprar votos. Para outros, esterilização de mulheres – as chamadas laqueaduras – e distribuição de material de construção, resolvem o problema. Métodos criminosos e defasados, que só se sustentam porque ainda há muitos eleitores sem o mínimo de consciência política.
Campanha na rede
Partidos pequenos e candidatos que eram pouco conhecidos exploram com maestria o filão das redes sociais. Exemplo disso é o deputado Jair Bolsonaro. O partido dele, o PSL, faz tempos investe no poder da Internet para divulgar suas ideias. Bolsonaro, hoje, lidera em número de seguidores no Facebook, alcançando mais de 5,3 milhões. Em segundo lugar está o ex-presidente Lula, com 3,6 milhões. No Twitter, Bolsonaro já passou de 1 milhão de simpatizantes. Essas ferramentas virtuais são concorrentes diretos da propaganda no rádio e na TV. E com a vantagem de que custam bem mais barato.
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* Os especialistas em eleição garantem: as mídias digitais e eletrônicas ganham uma grande importância nas estratégias de campanhas, pois são capazes de atingir grandes parcelas de público de modo instantâneo e simultâneo.
* O forte, no horário tradicional de rádio e TV do TRE, serão os spots veiculados ao longo da programação. Porém, será uma ferramenta mais poderosa e eficiente apenas para os partidos e coalizões que disponham de maior tempo.
* Aqueles que possuem pouco tempo certamente tentarão compensar a pouca visibilidade explorando e maximizando as novas mídias digitais, as redes sociais. Em resumo, tanto TV quanto internet desempenham um papel central nas campanhas eleitorais, especialmente nas disputas majoritárias como a Presidência, governos estaduais e Senado.
* Nas campanhas proporcionais (deputados), com a exceção daqueles “puxadores de votos” que os partidos e coalizões privilegiam nas inserções do horário de rádio e TV, os demais candidatos deverão conjugar uma campanha no estilo tradicional, que envolve o contato presencial e face-a-face, com os recursos da mídia digital, como os sites, Facebook, Instagram e os aplicativos de mensagem rápida como o WhatsApp.