Correio de Carajás

Visitantes recebem chá e até massagem em cemitério de Parauapebas

O feriado de Finados em Parauapebas, lembrado nesta segunda-feira (2), foi marcado por visitas aos cemitérios, para onde muita gente foi levar flores e acender velas para manter viva a memória de entes queridos por meio de homenagens póstumas. 

A maior movimentação foi no cemitério Jardim da Saudade, às margens da rodovia Faruk Salmen, onde os portões abriram às 6 horas. Rosana Silva foi uma das primeiras a chegar para visitar o túmulo do irmão, falecido há 10 anos. “Hoje é um dia muito importante, pois é a data de lembrar de quem já se foi, infelizmente só temos essa maneira de mantar a memória dele viva”, disse.

Integrantes do Projeto Bálsamo também foram ao cemitério neste feriado. Clorisvaldo Silva Carvalho é um dos responsáveis pela ação que há 15 anos leva uma palavra de conforto às pessoas que chegam com a tristeza de quem perdeu seu ente querido.

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“Oferecemos chá, água e atendimento de primeiros socorros. Dispomos de profissionais para fazer massagem, entregamos folhetos com orientações bíblicas e de saúde”, revela ele, que é membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia, responsável pelo projeto.  

Principal cemitério de Parauapebas recebe milhares de pessoas nesta segunda-feira para homenagens a entes queridos

Maria das Graças Mendes vai ao cemitério todos os anos para vender coroas e vaso de flores artificiais, e avaliou que as vendas não foram impactadas com a pandemia, pois permanecem positivas.

Devido à pandemia, a tradicional missa realizada na capela do cemitério foi ministrada nas paróquias Comunidade São Benedito e Nossa Senhora do Carmo. A primeira às 7h30 e a segunda às 19h30.

A secretária de Serviços Urbanos de Parauapebas, Selma Dantas, disse à reportagem que o trabalho de preparação do cemitério para o Dia de Finados foi iniciado há 15 dias, e que as visitas poderão ocorrer até as 18 horas.

A equipe de fiscalização da Semurb é a responsável por orientar os comerciantes. Na entrada do cemitério, álcool em gel era oferecido a todos os visitantes. (Theíza Cristhine)