Correio de Carajás

Selecionando a Seleção

Entre mortos e feridos, todos se salvaram: os jogadores da Seleção Brasileira vão disputar a Copa América, estão fechados com o treinador Tite e o torneio servirá de preparação para a Copa do Mundo. Aliás, os dois últimos jogos pelas eliminatórias também serviram de preparação para a Copa do Catar e teve gente que se deu muito bem. Vamos analisar?

 

Em alta

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Lucas Paquetá somou pontos, não apenas pelo gol na vitória contra o Paraguai, mas também pela versatilidade apresentada, mostrando que pode ser útil em mais de uma função no meio campo. Outo que se deu muitíssimo bem foi Richarlison. Atenção para o alerta de piada ruim: o “Pombo”, como é chamado, alçou voos mais altos com um gol e muita efetividade.

 

Em baixa

Everton Ribeiro, como era de se esperar, nem entrou. Aliás, ele foi convocado porque Tite respeitou sua última atuação pela Seleção Brasileira, mas isso foi em novembro. Já estamos em junho e ele não vive seu melhor momento. Parece que o Tite congelou o desempenho do meiocampista do Flamengo. Outro que também está em baixa é Douglas Luiz. Convocado mesmo estando suspenso, ele não foi utilizado no último jogo, um sinal de que Tite queria ver Casemiro (absoluto), junto com Fred e Paquetá atuando por mais tempo.

 

Incógnita

Gabigol continua sendo uma incógnita: não jogou tão mal, mas também não fez gol. Definitivamente ainda não é possível dizer ainda se o melhor atacante em atividade no Brasil servirá para a Seleção Brasileira. Por outro lado, pesa a favor de Gabigol o fato de que Gabriel Jesus e Firmino também não está lá essa Coca-Cola toda. Ambos foram muito discretos. G. Jesus ainda participou mais, tentou dribles, ajudou na recomposição. Já o Firmino (meu Deus!), na partida contra o Paraguai, não fez nada que justificasse ter calçado as chuteiras.

 

Por fora

Everton Cebolinha e Vinícius Júnior não chegaram nem a jogar, o que me leva a entender que, neste momento, os dois correm por fora.

Olho neles!

Na Seleção Olímpica, tem gente que pode comer a boia de jogadores da Seleção principal. Pedro e Claudinho deitaram nos amistosos e não é só isso: os dois têm características que se encaixam no time de Tite, até para variar a forma de jogar. Senão vejamos, o Brasil não tem um homem de área que joga entre os zagueiros, que faz parede, enfim, um centroavante raiz. Pedro é único no atual momento. Da mesma forma, o elenco de Tite não tem um meia clássico. Temos apenas bons volantes e jogadores de lado de campo. Tanto é verdade que Neymar é quem arma o jogo. Claudinho é um “10”.

 

Saideira!

O pobre do 4 de Julho foi cutucar a onça com vara curta e deu no que deu: uma sonora goleada de 9×1 para o São Paulo. Salve o Tricolor Paulista!