A chapa está esquentando para a mineradora Vale na CPI que a Assembleia Legislativa do Pará abriu para investigá-la. Ontem, durante a oitiva, os funcionários da área ambiental não responderam praticamente nada, sempre passando a responsabilidades para outros.
Em Marabá, a CPI que a Câmara Municipal aprovou sua abertura, na última semana, só deve ter nomes dos componentes definidos na próxima semana. Em verdade, o assunto tem dividido os vereadores. Há aqueles que avaliam que a Comissão Parlamentar fora sugerida para tentar colocar em evidência parlamentares que não fazem parte da Comissão de Desenvolvimento Socioeconômico, que vêm ganhando holofotes pelo trabalho que está desenvolvendo desde que foi criada, em abril deste ano.
Por outro lado, outros vereadores afirmam que a CPI contra a Vale e Buritirama é necessária, mas considera que deveria ser dividida, com uma frente para investigar cada empresa. Diga-se de passagem, a Buritirama está proibida de retirar minério em sua mina em Marabá porque está com a licença ambiental cassada pela SEMAS (Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade).
Leia mais:Mas em uma coisa todos os vereadores são unânimes: querem o prefeito Tião Miranda como protagonista na cobrança ao governo do Estado e Vale no que diz respeito à cobrança para que a Ferrovia do Pará tenha seu traçado até Marabá, e não termine em Bom Jesus do Tocantins, como está no projeto, que foi alterado pela SEDEME (Secretaria de Estado de Desenvolvimento).