Correio de Carajás

Repórter Correio 28/02/2019

Promotor

Responsável por investigar casos ligados à coisa pública, o promotor de Justiça Júlio César Sousa Costa recebeu ontem a confirmação da sua remoção para a Comarca de Castanhal. Nos corredores do órgão especula-se que foi “convidado” a sair de Marabá. Explica-se: até então ele era o responsável pela 11ª Promotoria da Probidade Administrativa.

Perda prematura

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Faleceu ontem (27), aos 41 anos, o dinâmico empresário Renato Santos. Junto com a agora viúva Bia Barros ele foi por muitos anos proprietário de casas noturnas de muito bom gosto na orla e atualmente do Predileto, bar e restaurante. A doença que o levou à morte nunca foi diagnosticada, embora tenha sofrido por 15 dias, entre febre, internação em três hospitais, sendo o último o Regional em Marabá, na UTI. Ontem a família tentava uma remoção emergencial dele para Belém em UTI aérea, mas durante o voo ele não resistiu e morreu.

Feminicídios

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, disse que está entre as prioridades da pasta a implantação de políticas de proteção e defesa dos direitos da mulher. “Não pouparemos esforços no enfrentamento da discriminação e da violência contra as mulheres, sobretudo o feminicídio e o assédio sexual”, afirmou a ministra na sessão do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU).

Feminicídios II

O aumento dos casos de feminicídio no país está no horizonte não só do governo federal, mas de organismos internacionais, como a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). No início deste mês, a comissão destacou que em 2019 ao menos 126 mulheres foram mortas no Brasil. Também foram registradas 67 tentativas de feminicídio – assassinato de mulher, em razão de sua condição de gênero.

Reação

Citada em um áudio que viralizou esta semana em Marabá, com a pretensa conversa do ex-prefeito João Salame com um blogueiro da cidade, a vereadora Irismar Melo (PR) promoveu um discurso feroz ontem da Tribuna da Câmara. Ela disse que não poderia ficar calada, pois entende que o aludido áudio a acusa de chantagear o governo municipal por seu apoio a aprovação de projetos no Legislativo. Irismar bradou que tem uma carreira política limpa, que nunca vendeu ou mesmo insinuou a governante a venda de apoio na CMM.

Reação II

De outro lado, ela garantiu que ingressará o mais breve possível com uma ação judicial contra o ex-prefeito a quem imputa o áudio, como forma de resguardar a sua imagem de difamação