Correio de Carajás

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Quem será por nós?

Enquanto a Prefeitura de Marabá segue cozinhando em “banho Maria” a construção da nova ponte sobre o Rio Itacaiúnas (para a qual, aliás, já tem mais da metade do dinheiro em caixa, dado pelo Estado), o marabaense amarga o dissabor diário dos engarrafamentos na saída e entrada do complexo Cidade Nova.

Quem será por nós? (II)

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Ontem foi mais um desses dias, com trânsito travado para atravessar a ponte para a Nova Marabá, uma vez que um acidente com motociclista fechou uma das duas faixas por quase uma hora. A pessoa acidentada foi socorrida pelo Samu. Ocorre que os efeitos desta ocorrência, próximo das 8 horas da manhã, perduraram até depois das 9 horas. Isso sem autoridades de trânsito surgindo no local para ajudar a organizar as coisas.

Ninguém sabe

Dentro da Prefeitura a desculpa quando se pergunta pela ponte é que está na fase do projeto executivo, e ninguém cita prazo ou previsão para o início das obras para valer. Situação segue a mais estranha, enquanto o motorista, no seu sagrado direito de queixar-se, segue com o nome do prefeito à ponta da língua, quando lembra de culpar alguém pela falta de atitude.

Varíola dos macacos

O número de casos confirmados da Monkeypox, doença conhecida como varíola dos macacos, subiu para 19 no Pará. Belém é o município com o maior número de registros da doença. Os 19 casos estão distribuídos assim: 12 em Belém, 3 em Ananindeua, 3 em Santarém e 1 em Marituba. Outros 26 foram descartados. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), outros 25 casos ainda estão em investigação nos municípios de Santarém, Ananindeua, Belém, Marituba, Benevides, Castanhal e Goianésia do Pará. A Sespa informou que o acompanhamento e monitoramento dos pacientes são feitos pelas secretarias de saúde municipais.

Queimadas no Pará

As queimadas persistem no norte do Brasil marcando com fumaça esta segunda-feira (5), data em que era celebrado o Dia da Amazônia. Um dos estados mais afetados é o Pará, onde em apenas quatro dias foram registradas 27% mais queimadas do que em todo o mês de setembro de 2021. No ano passado, foram 3.828 focos de queimadas no mês no Pará. Até domingo, dia 4, os satélites registraram 4.889 pontos de fogo na floresta neste começo de setembro, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Queimadas no Pará II

Situação geral do bioma não é mais animadora: desde o começo do ano até domingo (4), Amazônia teve 58 mil focos, total que representa 20% mais do que registrado no mesmo período do ano anterior. Dados que ainda serão contabilizados na série histórica mostram a situação nesta tarde de segunda-feira (5): o satélite Aqua detectou 2.706 focos, sendo 913 (34%) no Amazonas, 725 (27%) no Mato Grosso, 638 (24%) em Rondônia, 227 (8%) no Acre, 197 (7%) no Pará e 6 (0,2%) no Maranhão.

Pecuária

O Ministério da Economia divulgou os resultados estatísticos das exportações do segmento agropecuário brasileiro, de janeiro a julho, do ano de 2022, e, entre as informações, os dados mostram o avanço da agropecuária paraense. As exportações de soja cresceram 63,2%, as de animais vivos aumentaram 305%, produtos agropecuários 117%, e também as exportações de especiarias subiram (64,7%), na comparação com o mesmo período do ano de 2021.

Pecuária II

No Pará, lideranças do setor receberam os dados com entusiasmo, mas não com surpresa. Eles argumentam que o segmento tem potencial para destaques maiores. O presidente do Sindicato da Carne e Derivados do Pará (Sindicarne), Daniel Acatauassu Freire, disse que os números do Ministério da Economia estão dentro do esperado. “O Pará vem colhendo os frutos das medidas tomadas ao longo dos últimos anos, com objetivo de se destacar nos cenários nacional e internacional, como grande produtor de carne e com compromisso socioambiental”, frisou o titular do Sindicarne.

Exportador

De acordo com o Sindicarne, o Pará é o sétimo exportador nacional de carne bovina, e o quinto maior abatedouro de bovinos e bubalinos do Brasil, o que corresponde a 9,54% do total abatido. Segundo a Agência de Defesa Agropecuária do Estado (Adepará), o rebanho paraense é de 24.186.361 cabeças de bovinos e bubalinos. No caso específico de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada, o setor estadual fechou o 1º semestre com superávit, com saldo de US$ 385 milhões, um aumento de 41,8%. O segmento responde por 5,74% das exportações totais do agropecuário local.