Correio de Carajás

O que eu vi do Águia até agora!

Foto: Cristofer Bino

Entre os fatores positivos que podem ser destacados por parte do Águia na partida contra o Canaã estão a entrega, de forma geral, e a manutenção do desenho tático, como bem destacou o próprio técnico Rafael Jacques, ao final daquela partida.

Equilíbrio

O ponto de equilíbrio do time foi o volante Júnior Dindê. O jogador de 28 anos se posicionou à frente da defesa e articulou o início das jogadas do Águia. Ele errou apenas um passe na zona perigosa, ao tentar sair jogando, mas isso não abalou sua confiança e ele ainda deu um grande passe para Elielton, que só não se converteu em assistência porque o goleiro do Canaã, Matheus Poletine fez dificílima defesa.

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Os lados

Falando em Elielton, ele se movimentou bastante e fez o lado esquerdo funcionar, junto com Eric Di Maria, que também atuou muito bem.

Pela direita, o curioso revezamento de Bruno Limão e Dieguinho chamou bastante atenção. Em vários momentos, Dieguinho ficava preso na lateral, enquanto Limão subia para armar pelo lado.

Paredão defensivo

A defesa se manteve sólida, como já era de se esperar, pois Betão e David Cruz são praticamente incontestáveis. Além disso, Caíque Baiano, quando entrou, também brilhou.

Quanto a Axel Lopes, no gol, ele não foi obrigado a fazer nenhuma defesa difícil. Mas todas as bolas que chegaram a sua meta morreram em suas mãos.

Ponto de atenção!

Davi Ceará, mais avançado, e Felipe Guedes, de segundo volante, também articularam bem as jogadas por dentro, mas perderam intensidade. Que os dois jogadores têm qualidade, não resta dúvida. Mas fica esse ponto de alerta.

Aleílson

O veterano atacante mostrou muita mobilidade, parecendo compreender bem a proposta de jogo de Rafael Jacques. Não faltou entrega, correria e arremates ao gol. Faltou sorte. No primeiro o zagueiro bloqueou um gol certo; no segundo, o goleiro tirou o gol do atacante.

Banco de qualidade

Outra boa notícia veio do banco de reservas. Todo mundo foi muito bem. Caíque Baiano, que já falamos. O Kaique, meia, manteve a boa dinâmica no meio e ainda participou do gol com uma bela cabeceada.

Alan Maia, nem se fala, foi uma fumaça, quando entrou e mudou o time animicamente, além de chamar a reponsabilidade nas bolas paradas, tendo cobrado o escanteio que resultou em gol

Junto com ele, entrou Wander, atuando por dentro, mas saindo um pouco pra direita e fazendo o papel de reter a bola e articular as jogadas ofensivas.

O próprio Braga, que entrou no minuto 44, mostrou-se completamente lúcido em relação ao que o jogo pedia e cavou a falta, que acabou resultando em escanteio e gol da vitória.

 

Observação: As opiniões contidas nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do CORREIO DE CARAJÁS.