Desde o ano de 2005, Messi e Cristiano Ronaldo sempre estiveram presentes nas quartas de final da Uefa Champions League. Desta vez, isso não vai mais acontecer. Nesta quarta (10), Messi caiu junto com o Barcelona, para o PSG. Um dia antes, CR-7 viu, inerte, sua Juventus dar adeus à UCL para um surpreendente e aplicado Clube do Porto. A eliminação desses dois monstros do futebol mostra que o “novo sempre vem”, como disse Belchior, na canção “Como nossos pais”.
Novos (velhos) nomes
A Champions deste ano tem como protagonistas novos talentos e jogadores já consagrados, mas que ainda têm muita lenha pra queimar. A maior competição de clubes do planeta está sob os cuidados de Neymar, Lewandowski, De Bruyne, Mbappé, Salah, Mané e obviamente o “cometa Haaland”, que com 20 aninhos vem quebrando recordes atrás de recorde. Ou seja, a Champions está em boas mãos.
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De acordo com informação da Associação Nacional dos Árbitros de Futebol (ANAF), o abismo social que existe no País se reflete também nas escalas de arbitragem para o Campeonato Brasileiro de 2021. Da 1ª até a 38ª rodada da maior competição esportiva do País, a região Norte do País não tem nenhum árbitro central e muito menos assistente (o famoso bandeirinha). Apenas 2% dos árbitros VAR são da Região Norte. É o que eu sempre digo: o futebol é um microcosmo da sociedade.
Parazão segue… apesar da pandemia
Apesar da inserção de novas medidas no decreto do governo do Estado contra a covid-19, o Campeonato Paraense 2021 segue em atividade. De acordo com o governador Helder Barbalho, o protocolo adotado pela Federação Paraense de Futebol (FPF) é “suficiente” para que a competição não seja paralisada.
Para o MP está tudo certo também
A opinião do governador é compartilhada com o Ministério Público do Pará. Segundo o promotor de Justiça e integrante da Comissão Estadual do Estatuto do Torcedor, Nilton Gurjão, o órgão concorda com as medidas adotadas pela FPF e que, se cumprido o protocolo, “não há problemas” em seguir com a bola rolando no Pará.
Saideira da resenha
Duas mil, trezentas e quarenta e nove mortes por coronavírus em 24 horas no Brasil. Mas o futebol não para!