Uma mulher foi vítima de feminicídio e outra de assassinato no município de Novo Repartimento, no sudeste paraense. Sueli Rosa de Jesus e Alessandra Vieira dos Santos foram assassinadas em situações distintas. Um dos suspeitos identificado pelo nome de José Vieira dos Reis está preso e à disposição da Justiça.
O primeiro caso aconteceu no início da madrugada de sábado, dia 6, na vila Pista da Ciex, zona rural de Novo Repartimento. Sueli Rosa de Jesus foi morta com golpes de arma branca, por volta de 00h30, e figura como suspeito o namorado José Reis, que foi preso quando buscou atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
Uma fonte ouvida pela Reportagem contou que o casal iniciou uma discussão sobre o relacionamento que terminou na tragédia. Armado com uma faca de cozinha, o homem desferiu vários golpes na mulher, que morreu dentro da casa. Ele também ficou ferido demonstrando que a vítima tentou se defender.
Leia mais:Na Rua Pacajá, Bairro Aparecida, uma segunda tragédia abalou os moradores de Novo Repartimento. Alessandra Vieira dos Santos dançava com algumas crianças e demonstrava estar feliz. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra a brincadeira entre ela e as crianças. Ela cantava e dançava enquanto ensinava as crianças a dançar.
Por volta de 18h de domingo, 7, um homem chegou ao local com interesse de comprar a casa da vítima e a chamou para uma conversa reservada no interior do imóvel. Minutos depois os moradores ouviram disparos de arma de fogo e o suspeito ainda não identificando saiu do interior da residência, pegou uma moto modelo Pop e fugiu da cena do crime. Alessandra foi encontrada com ferimentos provocados pelos disparos de arma de fogo na cabeça. Ela morreu no local.
Equipes da Delegacia de Polícia Civil e Polícia Militar estiveram no endereço da tragédia. Um inquérito policial foi aberto para investigar o crime, que inicialmente é tratado como assassinato, no entanto, a investigação não descarta outra motivação e tenta identificar o autor da morte. No primeiro caso, também existe um inquérito para esclarecer o crime. (Antônio Barroso/freelancer)