A Nasa, a agência espacial norte-americana, divulgou nesta quinta-feira (5) a sonificação de um buraco-negro.
O processo acontece quando cientistas usam programas de computador e linguagem de programação para “traduzir” informações não audíveis pelo ser humano (nesse caso, dados astronômicos) em uma onda sonora perceptível aos nossos ouvidos.
Segundo a Nasa, a sonificação deste buraco negro que vive no aglomerado de galáxias Perseu, localizado a 250 milhões de anos-luz de distância da Terra, é “diferente de qualquer outra feita antes”.
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Isso porque o processo é a tradução das ondas sonoras reais descobertas em dados do Observatório de raios-X Chandra, telescópio espacial lançado pela agência em 1999.
Mas como o som de um buraco negro pode ser capturado se o espaço é feito majoritariamente de vácuo?
Segundo as regras da física, de fato, o som, uma onda mecânica, não se propaga pelo vácuo.
Mas acontece que um aglomerado de galáxias, como é o caso do Perseu, possui grandes quantidades de gases que envolvem centenas ou até mesmo milhares de galáxias, permitindo que os instrumentos da agência possam captar as ondas sonoras.
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(Fonte: G1)