Nada como uma mudança de comando técnico e alguns reforços para o time virar a chave. Foi o que aconteceu com o Águia. Já no empate com o Independente, no meio da semana passada, foi possível ver uma mudança na postura do time, mas faltou qualidade para colocar a bola pra dentro. No sábado, diante do Itupiranga, teve de tudo: intensidade, qualidade e uma dose de sorte.
Em síntese
A sorte está no fato de que o Azulão abriu o placar logo no primeiro minuto de jogo. Mas é bom que se diga que não foi só sorte. O Águia foi intenso e, mesmo sofrendo o empate, manteve a intensidade e foi buscar a vantagem novamente e ainda ampliou para 3×1 em meia hora de jogo. Quer mais intensidade que isso? Não, né! Vale destacar ainda que o primeiro tempo terminou 3×2. Ou seja, o Itupiranga estava mais vivo do que nunca. E o segundo tempo foi de muita entrega das duas equipes, mas, no final, o placar de 4×2 foi justo, inclusive para o Itupiranga, que, apesar das falhas, correu muito e fez o que pôde para competir e competiu.
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Está óbvio que a chegada de Levi na lateral direita, assim como Elivelton na esquerda, além de Daniel de volante e Adauto na meia deram um salto de qualidade ao Águia de Marabá. Aliás, é preciso fazer um registro sobre o primeiro tempo de Adauto. Trata-se de um meia extremamente participativo e que pisa na área a todo momento. A vinda dele para Marabá foi obra ainda de Samuel Cândido (treinador demitido) e de Pedrinho, vice-presidente do Azulão.
Mudança tática
Embora o técnico Wando tenha declarado que iria mexer mais no fator anímico do time, está claro que há uma mudança tática. O time atua num 4-4-2 clássico, com dois volantes e dois meais bem definidos. Com isso, os laterais têm mais espaço para fazer ultrapassagem, coisa que não acontecia antes.
Gabriel Marabá
Além disso, embora o treinador tenha tirado Gabriel Marabá do time titular, como lateral direito, ele está aproveitando o atleta como meia-atacante. Ou seja, na função que ele está acostumado a jogar e onde pode render mais. Inclusive, ele foi o desafogo no final da partida, sofrendo o pênalti que resultou no quarto gol.
A corrigir
Apesar da boa vitória, o placar elástico não pode mascarar as falhas do time, que perdeu intensidade na segunda etapa e, fosse o Itupiranga, um time com um pouco mais de qualidade, o resultado poderia ter sido outro. Esse fator é algo que precisa ser corrigido hoje, porque amanhã já tem jogo!