Um grupo de moradores do Bairro Cidade Jardim, em Parauapebas, interditou às 6 horas de hoje, sexta (4), a Rodovia PA-275, logo após a saída de Parauapebas em direção a Curionópolis. Eles querem que a Justiça suspenda as ordens de despejos das pessoas que estão em débito com a loteadora até que o Ministério Público dê seu parecer sobre um acordo firmado quanto aos juros cobrados nas mensalidades.
Eles dizem que as taxas cobradas pela empresa loteadora do projeto são altíssimas e os moradores não têm condições de pagar. Uma comissão se reuniu com a juíza Eline Salgado, titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Parauapebas, para discutir o assunto.
Os manifestantes fizeram duas barreiras de pneus para bloquear a pista e atearam fogo em uma delas. A interdição provocou um congestionamento quilométrico nos dois sentidos da pista.
Leia mais:Os manifestantes estão deixando passar apenas veículos com crianças, idosos, doentes e pessoas com viagens marcadas. Algumas pessoas, revoltadas tentavam passar, mas eram barradas.
Uma mulher quase teve o veículo quebrado pelos manifestantes. Ela tentou diversas vezes furar o bloqueio e, por pouco, não foi agredida. Uma equipe da Polícia Rodoviária Estadual (PRE) acompanha a manifestação.
Ainda no início da manhã, o tenente Nunes, da PRE, conversou com os manifestantes e conseguiu que eles deixassem o Corpo de Bombeiros apagasse o fogo dos pneus, argumentando que poderia causar danos à rodovia e também ao meio ambiente, prejudicando os próprios manifestantes. Eles mantiveram a barreira com pneus e colocaram uma tenda no meio da pista.
Segundo o tenente Nune, a PRE aguarda a decisão da reunião para saber qual a ação a ser tomada. Por enquanto, eles seguem acompanhando a manifestação, apenas para evitar maiores problemas.
Os manifestantes alegam que tomaram essa atitude extrema porque não têm mais a quem recorrer. Eles dizem que a loteadora está fazendo cobranças abusivas e, por conta disso, muita gente está sem condições de pagar as parcelas e já tem várias pessoas com ordem de despejo.
Um dos moradores afirmou que seu lote foi comprado por R$ 42 mil e ele já pagou R$ 28 mil, mas a empresa atesta que a dívida dele é de R$ 72 mil. “Como é essa matemática da empresa, que eu não entendo. Quero a empresa faça a revisão do meu contrato de forma justa, para eu continuar pagando e ter minha casa”, argumentava o morador, que afirma não ter para onde ir com a família e que já está com ordem de despejo.
Segundo o presidente da Associação de Moradores do Bairro Cidade jardim, Antônio Sousa, ninguém aguentar pagar os juros que estão sendo cobrados pela loteadora. Por isso, eles decidiram fazer a manifestação com o intuito de chamar a atenção das autoridades para a situação deles.
Eles dizem que estão aguardando o parecer do Ministério Público sobre a questão dos juros. Enquanto isso, a empresa viria seguindo com a retomada dos lotes daqueles que estão inadimplentes.
“Esperamos que a Justiça paralise as ordens de despejo até que o Ministério Público se manifeste sobre a questão os juros”, diz ele, frisando que muita gente nem dorme mais, preocupada em ter que entregar a casaconstruída com muito sacrifício.
Ele argumenta que a estrada só vai ser liberada, se a Justiça suspender os mandados de despejo. “A loteadora está cobrando juros sobre juros e isso nós não temos condições de pagar”, ressalta o representante dos moradores.
O Correio de Carajás tentou, mas não conseguiu falar com nenhum representante da loteadora do Cidade Jardim. (Tina Santos, com informações de Ronaldo Modesto)
Um grupo de moradores do Bairro Cidade Jardim, em Parauapebas, interditou às 6 horas de hoje, sexta (4), a Rodovia PA-275, logo após a saída de Parauapebas em direção a Curionópolis. Eles querem que a Justiça suspenda as ordens de despejos das pessoas que estão em débito com a loteadora até que o Ministério Público dê seu parecer sobre um acordo firmado quanto aos juros cobrados nas mensalidades.
Eles dizem que as taxas cobradas pela empresa loteadora do projeto são altíssimas e os moradores não têm condições de pagar. Uma comissão se reuniu com a juíza Eline Salgado, titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Parauapebas, para discutir o assunto.
Os manifestantes fizeram duas barreiras de pneus para bloquear a pista e atearam fogo em uma delas. A interdição provocou um congestionamento quilométrico nos dois sentidos da pista.
Os manifestantes estão deixando passar apenas veículos com crianças, idosos, doentes e pessoas com viagens marcadas. Algumas pessoas, revoltadas tentavam passar, mas eram barradas.
Uma mulher quase teve o veículo quebrado pelos manifestantes. Ela tentou diversas vezes furar o bloqueio e, por pouco, não foi agredida. Uma equipe da Polícia Rodoviária Estadual (PRE) acompanha a manifestação.
Ainda no início da manhã, o tenente Nunes, da PRE, conversou com os manifestantes e conseguiu que eles deixassem o Corpo de Bombeiros apagasse o fogo dos pneus, argumentando que poderia causar danos à rodovia e também ao meio ambiente, prejudicando os próprios manifestantes. Eles mantiveram a barreira com pneus e colocaram uma tenda no meio da pista.
Segundo o tenente Nune, a PRE aguarda a decisão da reunião para saber qual a ação a ser tomada. Por enquanto, eles seguem acompanhando a manifestação, apenas para evitar maiores problemas.
Os manifestantes alegam que tomaram essa atitude extrema porque não têm mais a quem recorrer. Eles dizem que a loteadora está fazendo cobranças abusivas e, por conta disso, muita gente está sem condições de pagar as parcelas e já tem várias pessoas com ordem de despejo.
Um dos moradores afirmou que seu lote foi comprado por R$ 42 mil e ele já pagou R$ 28 mil, mas a empresa atesta que a dívida dele é de R$ 72 mil. “Como é essa matemática da empresa, que eu não entendo. Quero a empresa faça a revisão do meu contrato de forma justa, para eu continuar pagando e ter minha casa”, argumentava o morador, que afirma não ter para onde ir com a família e que já está com ordem de despejo.
Segundo o presidente da Associação de Moradores do Bairro Cidade jardim, Antônio Sousa, ninguém aguentar pagar os juros que estão sendo cobrados pela loteadora. Por isso, eles decidiram fazer a manifestação com o intuito de chamar a atenção das autoridades para a situação deles.
Eles dizem que estão aguardando o parecer do Ministério Público sobre a questão dos juros. Enquanto isso, a empresa viria seguindo com a retomada dos lotes daqueles que estão inadimplentes.
“Esperamos que a Justiça paralise as ordens de despejo até que o Ministério Público se manifeste sobre a questão os juros”, diz ele, frisando que muita gente nem dorme mais, preocupada em ter que entregar a casaconstruída com muito sacrifício.
Ele argumenta que a estrada só vai ser liberada, se a Justiça suspender os mandados de despejo. “A loteadora está cobrando juros sobre juros e isso nós não temos condições de pagar”, ressalta o representante dos moradores.
O Correio de Carajás tentou, mas não conseguiu falar com nenhum representante da loteadora do Cidade Jardim. (Tina Santos, com informações de Ronaldo Modesto)