O coordenador de Endemias e Vigilância Ambiental, Amadeu Moreira, alerta que a população, diante da preocupação com a covid-19, não pode descuidar em relação à dengue, zika e chikungunya.
Segundo ele, devido ao aumento de água parada, Marabá está em médio risco para a dengue, com registro de alguns casos da doença. “É muito preocupante que alguém com dengue pegue coronavírus”, sentencia.
Ainda de acordo com o coordenador de endemias, a infestação de mosquitos só diminui em junho, porque já é um tempo menos chuvoso. O pedido é que a população elimine a água parada de vasilhames e quintais, considerando que as pesquisas apontam que a maioria dos criadouros de mosquito está dentro de casa e no entorno, ao nível do chão.
Leia mais:Muitas reclamações chegam à Coordenação de Endemias relacionadas às piscinas mal cuidadas, que se tornam criadouros de mosquitos. É conveniente que os proprietários mantenham limpos esses depósitos de água.
Quanto ao trabalho dos agentes, diante da pandemia da covid-19, Amadeu esclarece que as equipes atuam tomando todos os cuidados necessários, com os equipamentos de proteção individual, como uniforme e máscara. O serviço continua na cidade, principalmente o controle e eliminação de criadouros nos locais de maior proliferação do mosquito, de acordo com Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRA).
Recentemente, o serviço de controle de Endemias fez visitas domiciliares para orientação de moradores e eliminação de focos do mosquito em Morada Nova, São Félix Pioneiro e áreas alagadas do bairro Santa Rosa.
Agora esse trabalho está sendo feito no bairro Infraero. Em seguida, o alvo será toda a Marabá Pioneira. O serviço está sendo realizado desde março, com base no último LIRA. Um terceiro levantamento está previsto para o mês de maio, quando também as diretrizes de combate ao mosquito serão ajustadas. (Com Ascom PMM)