Correio de Carajás

Jacundá: Justiça pode interditar delegacia

Inaugurada em dezembro de 1984, a Delegacia de Polícia Civil do município de Jacundá pode estar com os dias contados. Uma ação civil pública protocolada pelo Ministério Público do Estado na Comarca de Jacundá pede a interdição do prédio devido às más condições de infraestrutura.

Os problemas apontados pelo MPE são muitos. Segundo o promotor de Justiça, Sávio Ramon, laudos do Centro de Perícias Renato Chaves, laudo técnico do Corpo de Bombeiros e Vigilância Sanitária condenam as atividades funcionais devido à situação precária do prédio. “É um risco iminente para os funcionários que ali trabalham. No local, não há rampas para facilitar o acesso. Também não há extintores de incêndio, o reboco do teto caiu em algumas partes, não há banheiros nas áreas comuns e nem as celas oferecem segurança e integridade física aos presos”.

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A ação proposta foi feita com base em visitas realizadas pelo chefe do MPE. Na ocasião, Sávio Ramon visitou a delegacia de Jacundá, onde constatou diversos problemas de estrutura física e material. Na delegacia de Jacundá, a situação está cada dia pior, já que na vistoria teriam sido encontrados problemas de infiltração, paredes mofadas, dentre outras falhas estruturais, além de esgoto sanitário a céu aberto.

Após receber a ação, o juiz substituto da Comarca de Jacundá, Edinaldo Antunes Vieira, conheceu as instalações da Delegacia e constatou a veracidade da denúncia. “A interdição pode agravar ainda mais os problemas, mas o Estado tem a obrigação de reformar o prédio”, disse à Reportagem. O magistrado não afirmou se decretará a interdição do prédio.

Procurado, o delegado Sérgio Máximo, responsável pela Depol, disse que a situação foi comunicada a Superintendência Regional de Tucuruí e ao delegado-geral de Polícia Civil do Estado. “A reforma desse prédio é necessária, mas estamos aguardando o posicionamento do Estado”.

A Delegacia de Jacundá é uma construção com 30 anos de existência. Desde então não passou por reforma ou ampliação. Nela, além do delegado titular, trabalham atualmente cinco investigadores, dois escrivães, duas assistentes e uma copeira. Durante a sexta-feira (6), cinco pessoas estavam presas. No mesmo prédio funciona o Centro de Identificação. (Antonio Barroso – freelancer)

 

Inaugurada em dezembro de 1984, a Delegacia de Polícia Civil do município de Jacundá pode estar com os dias contados. Uma ação civil pública protocolada pelo Ministério Público do Estado na Comarca de Jacundá pede a interdição do prédio devido às más condições de infraestrutura.

Os problemas apontados pelo MPE são muitos. Segundo o promotor de Justiça, Sávio Ramon, laudos do Centro de Perícias Renato Chaves, laudo técnico do Corpo de Bombeiros e Vigilância Sanitária condenam as atividades funcionais devido à situação precária do prédio. “É um risco iminente para os funcionários que ali trabalham. No local, não há rampas para facilitar o acesso. Também não há extintores de incêndio, o reboco do teto caiu em algumas partes, não há banheiros nas áreas comuns e nem as celas oferecem segurança e integridade física aos presos”.

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A ação proposta foi feita com base em visitas realizadas pelo chefe do MPE. Na ocasião, Sávio Ramon visitou a delegacia de Jacundá, onde constatou diversos problemas de estrutura física e material. Na delegacia de Jacundá, a situação está cada dia pior, já que na vistoria teriam sido encontrados problemas de infiltração, paredes mofadas, dentre outras falhas estruturais, além de esgoto sanitário a céu aberto.

Após receber a ação, o juiz substituto da Comarca de Jacundá, Edinaldo Antunes Vieira, conheceu as instalações da Delegacia e constatou a veracidade da denúncia. “A interdição pode agravar ainda mais os problemas, mas o Estado tem a obrigação de reformar o prédio”, disse à Reportagem. O magistrado não afirmou se decretará a interdição do prédio.

Procurado, o delegado Sérgio Máximo, responsável pela Depol, disse que a situação foi comunicada a Superintendência Regional de Tucuruí e ao delegado-geral de Polícia Civil do Estado. “A reforma desse prédio é necessária, mas estamos aguardando o posicionamento do Estado”.

A Delegacia de Jacundá é uma construção com 30 anos de existência. Desde então não passou por reforma ou ampliação. Nela, além do delegado titular, trabalham atualmente cinco investigadores, dois escrivães, duas assistentes e uma copeira. Durante a sexta-feira (6), cinco pessoas estavam presas. No mesmo prédio funciona o Centro de Identificação. (Antonio Barroso – freelancer)