Correio de Carajás

Integrantes de entidades sociais recebem capacitação

Com o objetivo de preparar as mulheres que integram associações e demais entidades atuantes na defesa e proteção dos direitos da mulher, está sendo realizada uma capacitação para conselheiras e movimentos sociais, no auditório da escola Anísio Teixeira, no núcleo Cidade Nova.

A capacitação, realizada pelo Conselho de Proteção e Defesa dos Direitos da Mulher (Condim), com apoio da Secretaria de Assistência Social, Proteção e Assuntos Comunitários (Seaspac), está sendo viabilizada dois meses antes da eleição para escolha das novas conselheiras do Condim.

“É importante trabalhar essa capacitação ainda mais neste momento que antecede a eleição para a nova composição do conselho, então é importante que elas entrem entendendo quais as contribuições de cada conselheira e o que o conselho é incumbido de fazer e qual a dimensão de onde atua. Eles não podem executar serviços, mas podem apontar para a esfera governamental as necessidades de implementação de políticas públicas para as mulheres”, explicou Nadjalúcia Oliveira, Secretaria de Assistência Social.

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Na programação aconteceu a abertura oficial com representantes de entidades e órgãos governamentais, além de palestras com temas variados sobre a ação do Conselho e das conselheiras no trabalho de proteção às mulheres contra qualquer tipo de violência.

“Estamos capacitando os movimentos sociais e as conselheiras e trabalhando a rede de proteção de atendimento à mulher para que elas cheguem já entendendo o mecanismo de atendimento à mulher. Nesses últimos anos, nós tivemos avanços nessas lutas de proteção e defesa da mulher e temos que fortalecer isso, que a mulher possa estudar e que se capacite para que ela possa ter autonomia e os movimentos sociais fazem parte deste processo”, destacou Cláudia Cilene Araújo, presidente do Condim.

Durante o evento, a ativista social e cultural Lara Borges promoveu a exposição “Gritos do Silêncio” com fotografias de Núbia Suriane sobre todas as formas de violência contra a mulher, retratada por personagens que integram o próprio movimento de defesa dos direitos da mulher.

“Esse momento hoje é um momento ímpar, momento em que as instituições e conselheiras vão ganhar mais conhecimento, para trabalharmos com mais clareza, orientando e acolhendo as mulheres da forma necessária que elas precisam. A exposição “Gritos do silêncio” mostra a violência que é cometida e trazemos, através da arte, a violência da forma que ela é, dolorida, solitária, em que a mulher, muitas vezes, perde a vida”, disse a ativista social e cultural. (Ascom PMM)