Familiares de Roberto Silva Pinheiro identificaram nesta segunda-feira (11) o corpo dele, encontrado na noite de sábado (9) e removido pelo Instituto Médico Legal no Bairro São Lucas II, em Parauapebas. O homem foi violentamente assassinado, tendo a cabeça separada do corpo, o tronco aberto e dedos cortados. Ele foi encontrado sem celular e sem a motocicleta Honda Pop 110 preta que possuía.
Helen Jane Barros, companheira de José Roberto há quase quatro anos, conta que o casal morava no Maranhão há pouco mais de um ano. Eles se mudaram para Parauapebas após José, que era caminhoneiro, receber uma proposta de emprego e, desde então, foi seguindo em outros trabalhos na região.
A companheira afirma que José a levava a todos os lugares que ia. “Ele me levava até na esquina se ele fosse”, brinca. Além disso, compartilhava com Helen tudo de sua vida, inclusive as contas bancárias, que ele deixava para ela a responsabilidade de realizar as movimentações.
Leia mais:Na última sexta-feira (8), José saiu para trabalhar em um depósito que fica localizado na VS-10 e às 18h avisou que estava voltando para casa, como fazia habitualmente. Helen ficou aguardando pela chegada do marido, que nunca chegou.
Com as ligações caindo na caixa postal e sem que o marido ficasse online no Whatsapp desde a sexta-feira, ela acabou se deparando com uma postagem no Instagram de um portal de notícias do município que mostravam imagens que poderiam ser de José, mas ela não conseguia confirmar por estarem borradas.
Apesar de estar desconfiada que pudesse ser seu marido, ela relutou em pedir a foto sem censura, mas acabou entrando em contato com o portal de notícias, que se recusou em enviar-lhe a foto, que ela acabou conseguindo por outra pessoa.
Ao ter acesso à foto, ela confirmou que se tratava do José. O reconhecimento do corpo foi feito pelo padrasto de Helen.
A companheira afirmou que o marido não possuía inimizades e não tinha conhecimento de qualquer briga recente que ele possa ter se envolvido.
Segundo Helen, José não tinha envolvimento com qualquer tipo de atividades ilícitas e consumia álcool de maneira moderada. Seu comportamento não levantava qualquer tipo de suspeitas que algo poderia estar acontecendo. O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil. (Clein Ferreira – com informações de Ronaldo Modesto)