Conforme adiantado em reportagem da última semana aqui no CORREIO, a Prefeitura de Marabá deslocou quase todos os feirantes da Folha 28 para o canteiro central que divide as pistas da Avenida VP-8, na Nova Marabá. No domingo foi o primeiro dia da mudança total, que pegou de surpresa os frequentadores mais desavisados. Da parte dos feirantes, a maioria está indiferente com a mudança, mas demonstra receio sobre o resultado da reforma dentro da folha. Outra parcela é de ambulantes que só expõem e vendem produtos aos domingos, muitos vindos da zona rural.
A Sevop – Secretaria de Viação e Obra Públicas, construiu 30 boxes para abrigar os feirantes até o fim dos serviços. “A previsão para o encerramento da obra é de aproximadamente 90 dias. A reforma prevê ainda uma construção de um novo ponto para os mototáxis e já na próxima semana iniciaremos a obra de revitalização da área de venda de frutas”, explicou Eduardo Bogaz, engenheiro da Sevop. A obra é orçada em R$ 625.977,10 (seiscentos e vinte e cinco mil, novecentos e setenta e sete reais e dez centavos), provenientes de recursos próprios.
As obras já iniciaram na área de alimentação, com melhorias no piso, banheiros e substituição de portas. A área dos moto-táxis receberá uma cobertura. No local de venda de frutas e verduras será feita uma cobertura sem divisórias, a divisão ficará por conta dos próprios feirantes.
Leia mais:“Aquele centro [se referindo ao ponto ocupado pelos trabalhadores no primeiro acesso à Folha 28] será movido para o estacionamento da 28, para que seja construída naquele local uma área coberta aos moldes da Feira da Getúlio Vargas [na Marabá Pioneira]”, explicou a Prefeitura, pela sua assessoria.
De acordo com Alessandro Viana, da assessoria da PMM, haverá uma série de intervenções estéticas na feira com a reforma. “A obra contempla a construção de calçadas com acessibilidade, construção de sarjetas, reforma de pequena praça e reforma dos boxes da prefeitura. A obra começou há 20 dias, o que deixa claro que não existe atraso na execução. Procuramos executar a obra sem prejudicar os feirantes”, sustenta Alessandro.
Questionado pelo repórter sobre a aludida falta de diálogo da prefeitura, Alessandro afirmou que as equipes da Postura e da Secretaria Municipal de Viação e Obras Públicas (Sevop) mantêm contato permanente com os interessados. Ele, porém, não definiu data para a entrega da reforma, justificando que toda obra envolve variáveis. “Todos estão sendo ouvidos pelas equipes responsáveis pelo andamento dos trabalhos. Ainda não temos previsão para entrega. É difícil prever em meio a tantas coisas que podem acontecer”, finaliza ele. (Da Redação, com Ascom PMM)