Para atrair clientes e alavancar as vendas, o Natal no comércio de Parauapebas chegou já em novembro. Variedade em árvores, laços e bolas atraem os clientes que tomam as ruas da cidade em busca de garantir a decoração natalina, com preços que se adequam a diferentes bolsos e gostos.
O Correio de Carajás percorreu lojas de artigos populares na Avenida JK, no Bairro Rio Verde, onde conheceu a família Conceição. Para a avó Eva, a filha Marli e o neto Vitor Cauã, montar a árvore de Natal é tradição familiar. “Todo mundo participa, um coloca uma bola, outro o pisca-pisca, mas não abrimos mão de nos reunir”, descreve a matriarca.
Marli escolhia canecas personalizadas com o desenho do Papai Noel para toda a família, pois o item será utilizado nos cafés da manhã no mês de dezembro. “Cada caneca é um desenho diferente, o preço está ótimo, apenas R$ 5”, comemora.
Leia mais:Já a troca de presentes é o momento mais esperado por Vitor Cauã, de 10 anos, que confessa ter pedido muitos brinquedos para serem colados ao pé da árvore pelo bom velhinho.
Mesmo com a tradição sendo mantida, Marli confessa que o orçamento para as compras de final de ano foi reduzido, devido à pandemia do novo coronavírus. Por isso, a dica é reutilizar decorações anteriores ou procurar os artigos em lojas com preços mais em conta, conforme sugere a filha de Eva.
Quem também foi às compras de Natal foi a pequena Catarina, de apenas 4 anos, acompanhada pela mãe. Ela foi a responsável por escolher itens da decoração da família Maia. Na cesta segurada da menina, muitas bolas vermelhas e douradas.
Sobre as vendas de Natal antecipadas, a vendedora Isabeli Silva Carvalho disse à reportagem que a procura pelos itens começou ainda no início deste mês. Na loja em que ela trabalha o pisca-pisca é o campeão de vendas, custando entre R$ 10 e R$ 15 a unidade. Já os preços das árvores variam de R$ 4,99 a R$ 240, conforme o tamanho.
Mesmo com as vendas aquecidas, Isabeli acredita que o consumo será menor comparado ao do ano passado, por causa da pandemia. Segundo ela, os clientes estão comprando, mas buscam por artigos mais em conta.
Já a comerciante Maria Lúcia defende que a pandemia não irá interferir nas vendas. “A minha expectativa é que a gente vai vender bem, melhor que no ano passado. As pessoas estão saindo nas ruas para comprar, estamos vendendo muitos enfeites natalinos aqui”.
Para ela, o único ponto negativo é que ainda há clientes que entram no estabelecimento sem máscara, mesmo com o pedido para o uso do item. (Theíza Cristhine)