Uma equipe da Capitania dos Portos chegou a Marabá no sábado (17) e já vai embora nesta quinta-feira (22). Durante os poucos dias em que a equipe, de cinco componentes, ficou em Marabá, foram fiscalizadas embarcações particulares e de transporte de passageiros para salvaguardar a vida das pessoas e coibir a presença de pessoas embriagadas conduzindo embarcações no Rio Tocantins.
Como os integrantes das equipes dispostas por 102 municípios do Pará não têm autorização para dar entrevista, ficando isso a cargo de uma única pessoa (o porta-voz, em Belém), não foi possível colher informações sobre a quantidade de veículos aquáticos inspecionados.
Mas os membros da missão em Marabá, gentilmente, explicaram que várias irregularidades de pequeno potencial foram registradas durante esses poucos dias de fiscalização. O procedimento nesses casos foi de orientação. Segundo eles, nos casos mais graves as embarcações precisam ser recolhidas e somente podem ser liberadas após autorização da Capitania dos Portos.
Leia mais:A equipe efetuou fiscalização nas embarcações que saiam das náuticas e também nos barcos e rabetas que transportavam passageiros para a Praia do Tucunaré.
Por telefone, solicitamos uma entrevista com o porta-voz da Capitania, por meio de vídeo selfie, mas até o final da tarde de ontem a Assessoria de Comunicação não enviou o conteúdo para este CORREIO.
Acidente fatal
Por outro lado, solicitamos informações também sobre o processo administrativo que trata do acidente fatal ocorrido no dia 22 de agosto do ano passado, que tirou a vida do técnico em Radiologia, Valdicleison Lopes de Oliveira, de 31 anos. Mas, de pronto, a assessora de Comunicação, tenente Carolina, informou: “Não podemos falar sobre processo”.
Valdicleison seguia em uma rabeta, numa noite de sábado, que foi atingida por uma moto aquática (veículo proibido de circular à noite). O proprietário da moto náutica foi identificado, o veículo foi apreendido, mas até hoje ninguém foi preso. (Chagas Filho)