O Hospital Municipal Daniel Gonçalves, de Canaã dos Carajás, é o único que atende urgência e emergência na cidade. Por esse motivo, é o primeiro lugar a ser procurado pelas pessoas que precisam de atendimento. Passando mal nesta semana, Abigail Reis precisou ser medicada, mas não tinha as vitaminas do complexo B que compõem o soro que o médico receitou para ela.
Ao chegar no ambulatório do hospital, a paciente foi informada sobre a falta de medicamento e teve que retirar do bolso o dinheiro para poder comprá-lo em uma farmácia. Abigail pediu para que o acompanhante de outro paciente comprasse e apenas após 4 horas, ela pode ser medicada corretamente.
Já Antonio Sousa Silva levou a filha de 6 anos até o posto de saúde localizado no Bairro Novo Horizonte em Canaã dos Carajás. A filha já estava sentindo febre e dor de cabeça há vários dias. Ao ser consultada, o médico do posto solicitou o exame de sangue básico. Nas mãos, o pedido de urgência para o exame, mas o pai conseguiu marcá-lo apenas para 30 dias após a data de consulta, realizada no dia 07 de junho.
Sobre a falta de complexo B para atender pacientes como Abigail, a Secretaria Municipal de Saúde reconheceu a falta de medicamentos, mas alegou que a greve dos caminhoneiros atrapalhou o abastecimento do hospital. Já sobre a demora no agendamento de exames, o Portal Correio de Carajás aguarda retorno da assessoria. (Denilton Resque/ TV Correio)