Correio de Carajás

Adepará: Novo gestor quer órgão mais ativo e transparente

Um dos órgãos mais importantes de fiscalização animal no Estado está presente aqui em Marabá com uma importante gerência regional. Trata-se da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), que tem como novo gestor no escritório local o zootecnista Geraldo Teotônio Pereira Jota, formado pela Faculdade de Agronomia e Zootecnia de Uberaba.

Geraldo já atuou na área de veterinária animal, com produtos veterinários e com a exportação de bovinos para países como a Venezuela, Turquia e Egito e outras diversas regiões do Oriente Médio.

O nome do profissional foi defendido junto ao governo Helder pelos pecuaristas da região e pela Faepa (Federação da Agricultura e Pecuária do Pará). Geraldo tem sob sua responsabilidade administrativa municípios do sudeste do Estado, como Marabá, Parauapebas, Curionópolis, Eldorado do Carajás, Nova Ipixuna e Itupiranga.

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De acordo com o gerente, em entrevista ao CORREIO, o legado que ele quer deixar é de que a Adepará tenha mais transparência com os produtores rurais, dessa maneira trazendo mais informações para o público em potencial. “A Adepará não é só um órgão de fiscalização, mas sim de defesa dos produtos animais e vegetais”, explica.

O órgão é responsável por planejar e executar ações que promovam a sanidade e a qualidade da produção agropecuária, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e competitivo do agronegócio no Estado do Pará.

Desta forma, tem como visão ser referência nacional em defesa agropecuária, garantindo a segurança do consumo de produtos agropecuários para a preservação do meio ambiente e para a competitividade do agronegócio paraense.

Febre aftosa

Questionado pela Reportagem do CORREIO, Geraldo afirma que o órgão tem feito um bom trabalho ao longo dos anos e que mais de 95% do rebanho está vacinado, batendo todas as metas estipuladas pelo Ministério da Agricultura. Ele conta que coordenará a aplicação da primeira dose anual de vacina contra a febre aftosa no rebado bovino da região.

Ainda segundo o gerente, esse período vai do dia 1º a 31 de maio. O gestor explica que a aftosa possui três tipos de vírus, sendo: A, O e C. O tipo C foi erradicado através de um programa de sorologia. “A partir deste ano, a dosagem da vacina caiu de 5ml para 2ml, e vai ser bivalente, para combater os tipos A e O”, esclarece.

A partir de 2021, Geraldo conta que existirá uma quarentena e que membros da Organização Mundial de Saúde Animal virão para o Brasil com o objetivo de colher amostras de sangue de animais de rebanhos, de propriedades escolhidas aleatoriamente. De acordo com o gestor, esse material será levado e analisado em laboratórios especializados ne detecção de epizootias.

(Karine Sued com informações de Josseli Carvalho)