Nesta sexta-feira (4), o Poder Judiciário decretou a prisão preventiva de Magno Oliveira de Sousa. Ele havia sido preso no dia anterior (quinta-feira, 3) acusado de tráfico de drogas. De junho para cá esta foi a terceira prisão de Magno, também conhecido como “Zarolho”. Nãos e sabe por que ele sempre conseguia sair da cadeia rapidamente, mas agora coma preventiva decreta, a situação parece que será diferente.
A prisão de “Zarolho” ocorreu por volta das 15h, quando policiais militares faziam rondas rotineiras pela Rua das Mangueiras, no Bairro Jardim União e se depararam com dois indivíduos em um terreno baldio, que correram ante a presença dos militares. Os dois só foram pegos na Rua Lauro Sodré. Um deles era justamente Magno, o “Zarolho”.
No local onde os dois estavam os policiais encontraram 26 petecas de crack, já devidamente embaladas para a comercialização, além de tesoura, linha e mais saquinhos plásticos. Na delegacia, ele não quis falar com a Imprensa.
Leia mais:Na decisão pela previsão preventiva, o juiz Alexandre Hiroshi Arakaki, titular da 2ª Vara Criminal de Marabá, ao analisar toda a situação que envolve o acusado, deixou claro que, neste caso, “a prisão preventiva é a única capaz de garantir a ordem pública”.
De fato, não é de hoje que Magno vem dando trabalho para a polícia com a comercialização de drogas no Núcleo Cidade Nova. No último dia 7 de julho ele conseguiu Alvará de Soltura, depois de ficar três dias preso.
Naquela ocasião, foram encontradas na casa dele 10 petecas de crack, três tesouras e um estojo com munições calibre 380. Além disso, na mesma residência, também foi localizado e apreendido um papel com anotações misteriosas, provavelmente referentes à movimentação do tráfico de drogas. No entanto, a Polícia Civil não revelou o conteúdo das anotações.
Antes disso, no dia 14, policiais militares lotados na 1ª Companhia Independente de Missões Especiais (CIME) prenderam Magno, também acusado de tráfico de drogas. A prisão aconteceu novamente no Jardim União, Núcleo Cidade Nova, área de atuação dele. Nesse dia ele alegou que tinha sido preso enganado, mas agora essa versão dificilmente convencerá alguém. (Chagas Filho e Josseli Carvalho. Colaborou: Zeus Bandeira)