No final da tarde de ontem, quarta-feira (5), a Cooperativa da Indústria Moveleira e Serradores de Parauapebas (Coopmasp) recebeu o primeiro carregamento da madeira legal doada pela mineradora Vale ao Polo Moveleiro de Parauapebas. A doação é fruto do acordo firmado na última terça-feira (4) entre a Vale e a Coopmasp.
A madeira é extraída da área de supressão da Vale do Projeto S11D, em Canaã dos Carajás. Todo processo para retirada dessa madeira é acompanhado e recebe todas as licenças ambientais necessárias, segundo a Vale.
Segundo diretor de Ferrosos Norte da Vale, Antonio Padovesi, a mineradora conta com 411 mil hectares de áreas preservadas enquanto a exploração minerária ocupa 10 mil hectares. “Nós estamos falando de um impacto de 2,5% sobre o que é protegido”, observou ele, garantindo que a empresa pode fazer novos acordos, de longo prazo, desde que apresentem resultados ambiental, econômico e social.
Leia mais:O termo de cooperação com a mineradora Vale tem por objetivo revitalizar o Polo Moveleiro. A parceria, feito através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento, tem ainda a parceria da Câmara de Vereadores, Assembleia Legislativa, Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio) e a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas).
O termo de cooperação é uma luta de mais de duas décadas dos moveleiros e serralheiros e saiu do papel graças ao esforço de todos os entes envolvido. Essa parceria possibilita a doação de madeira retiradas de áreas de supressão vegetal dos projetos da Vale para a Coopmasp.
O objetivo do projeto, que é piloto nessa área, é fomentar a diversidade econômica de Parauapebas e região. A expectativa é que sejam gerados 400 novos empregos nas 85 movelarias instaladas no Polo Moveleiro. No total, serão repassados 2 mil metros cúbicos de toras de madeira legal ao projeto. O convênio estabelece que a madeira, de espécies variadas, após retirada da área da Vale, será de inteira responsabilidade da Coopmasp, incluindo o beneficiamento e o repasse às empresas moveleiras legalizadas.
Durante a assinatura do acordo, o prefeito Darci Lermen (PMDB) parabenizou os moveleiros por terem “insistido e persistido” em manter vivo o polo mesmo diante das muitas dificuldades e da falta de incentivos, que, por muito pouco, não decretaram o fechamento do local, que em novembro deste ano irá completar 20 anos de existência. Com o recebimento da madeira, os moveleiros terão matéria-prima para trabalhar mais duas décadas.
O secretário municipal de Desenvolvimento, Isaias Queiroz, informou que outras medidas serão adotadas em breve, por parte da prefeitura, para dá mais estrutura ao Polo Moveleiro. Entre eles estão o cercamento da área ponde fica a serraria comunitária do Polo, aumentar a segurança da área, com a colocação de luminárias nos postes, rondas através da Guarda Municipal e colocação de câmeras de monitoramento eletrônico.
Comemorando a conquista, o presidente da Coopmasp, Sérgio Ferreira, anunciou que haverá queda no preço dos móveis produzidos pelo polo com o recebimento dessa matéria prima. “Vai ser tanta madeira, que não tem jeito: vai baixar o preço. E nossa missão é manter a qualidade, a sustentabilidade e, acima de tudo, a legalidade”, comemorou.
O acordo trouxe alívio e novas perspectivas para quem trabalha no Polo. O marceneiro Francisco Silva, que veio de Caxias (MA) em busca de novas oportunidades em Parauapebas, diz que agora está mais seguro no emprego, com a fomentação do setor no município.
(Tina Santos)
No final da tarde de ontem, quarta-feira (5), a Cooperativa da Indústria Moveleira e Serradores de Parauapebas (Coopmasp) recebeu o primeiro carregamento da madeira legal doada pela mineradora Vale ao Polo Moveleiro de Parauapebas. A doação é fruto do acordo firmado na última terça-feira (4) entre a Vale e a Coopmasp.
A madeira é extraída da área de supressão da Vale do Projeto S11D, em Canaã dos Carajás. Todo processo para retirada dessa madeira é acompanhado e recebe todas as licenças ambientais necessárias, segundo a Vale.
Segundo diretor de Ferrosos Norte da Vale, Antonio Padovesi, a mineradora conta com 411 mil hectares de áreas preservadas enquanto a exploração minerária ocupa 10 mil hectares. “Nós estamos falando de um impacto de 2,5% sobre o que é protegido”, observou ele, garantindo que a empresa pode fazer novos acordos, de longo prazo, desde que apresentem resultados ambiental, econômico e social.
O termo de cooperação com a mineradora Vale tem por objetivo revitalizar o Polo Moveleiro. A parceria, feito através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento, tem ainda a parceria da Câmara de Vereadores, Assembleia Legislativa, Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio) e a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas).
O termo de cooperação é uma luta de mais de duas décadas dos moveleiros e serralheiros e saiu do papel graças ao esforço de todos os entes envolvido. Essa parceria possibilita a doação de madeira retiradas de áreas de supressão vegetal dos projetos da Vale para a Coopmasp.
O objetivo do projeto, que é piloto nessa área, é fomentar a diversidade econômica de Parauapebas e região. A expectativa é que sejam gerados 400 novos empregos nas 85 movelarias instaladas no Polo Moveleiro. No total, serão repassados 2 mil metros cúbicos de toras de madeira legal ao projeto. O convênio estabelece que a madeira, de espécies variadas, após retirada da área da Vale, será de inteira responsabilidade da Coopmasp, incluindo o beneficiamento e o repasse às empresas moveleiras legalizadas.
Durante a assinatura do acordo, o prefeito Darci Lermen (PMDB) parabenizou os moveleiros por terem “insistido e persistido” em manter vivo o polo mesmo diante das muitas dificuldades e da falta de incentivos, que, por muito pouco, não decretaram o fechamento do local, que em novembro deste ano irá completar 20 anos de existência. Com o recebimento da madeira, os moveleiros terão matéria-prima para trabalhar mais duas décadas.
O secretário municipal de Desenvolvimento, Isaias Queiroz, informou que outras medidas serão adotadas em breve, por parte da prefeitura, para dá mais estrutura ao Polo Moveleiro. Entre eles estão o cercamento da área ponde fica a serraria comunitária do Polo, aumentar a segurança da área, com a colocação de luminárias nos postes, rondas através da Guarda Municipal e colocação de câmeras de monitoramento eletrônico.
Comemorando a conquista, o presidente da Coopmasp, Sérgio Ferreira, anunciou que haverá queda no preço dos móveis produzidos pelo polo com o recebimento dessa matéria prima. “Vai ser tanta madeira, que não tem jeito: vai baixar o preço. E nossa missão é manter a qualidade, a sustentabilidade e, acima de tudo, a legalidade”, comemorou.
O acordo trouxe alívio e novas perspectivas para quem trabalha no Polo. O marceneiro Francisco Silva, que veio de Caxias (MA) em busca de novas oportunidades em Parauapebas, diz que agora está mais seguro no emprego, com a fomentação do setor no município.
(Tina Santos)