A partir da semana que vem, a coordenação do projeto Rios de Encontro, encabeçada pelo ambientalista Dan Baron, começa a divulgar o III Festival de Verão que este ano vai destacar a dança afro para mães e avós dos jovens assistidos pelo projeto, com a participação do artista uruguaio, Carlos Torrado. O teatro infantil, que também integrará a programação do festival, contará com a presença do deputado inglês, Julie Flint, ligado à causas ambientais.
O festival terá ainda uma edição audiovisual, voltada ao público adolescente, e ensejará ainda a realização do 4º Festival da Pipa. “Este ano, as pipas vão carregar cartas de amor para a Amazônia, escritas pela comunidade”, informou Dan Baron, coordenador do projeto Rios de Encontro. Baron se encontra na cidade de Évora, em Portugal, com a missão de convidar arte-educadores de lá e de outros 29 países europeus para participarem de mais uma edição da “Pororoca mundial solidária”, que vai acontecer nos Pedrais do Lourenção, em Itupiranga.
Colaborativo
Leia mais:A terceira ‘colaboração internacional’ realizada na semana passada pelo projeto Rios de Encontro ofereceu experiências inéditas para alunos e crianças da comunidade do Bairro Francisco Coelho, mais conhecido como Cabelo Seco, na Marabá Pioneira. A dançarina colombiana, Claudia Giraldo, e o músico indígena equatoriano – da nação Quitocara do Equador –, Oscar Paredes, estiveram em Marabá participando das atividades e conhecendo mais de perto o projeto Rios de Encontro.
Eles prometeram voltar no final de agosto para integrar o 1º Fórum do Bem Viver, que terá a presença de artistas do Uruguai e da Inglaterra na ministração de cursos durante o Festival de Verão que acontecerá paralelo ao fórum.
“O Cine Coruja me alegrou muito”, disse Oscar Paredes, que também é psicólogo. “Encontrei um verdadeiro cinema popular, completamente produzido por jovens do projeto [Rios de Encontro]. Adorei apresentar a dança folclórica da Colômbia, emoldurada pela dança equatoriana. Vi nos olhos de dezenas de crianças uma empatia que nos aproxima como cultura latina. E que traços indígenas lindos que encontramos em Marabá! Este projeto já plantou tantas sementes de consciência ambiental que me fortalece”, acrescentou.
A professora Doelde Ferreira, da Escola Irmã Thedora, na Marabá Pioneira, comentou sobre a reação dos alunos que participaram da roda de conversa e oficina de dança ocorrida no estabelecimento, como parte da programação do fórum. “Que tarde fascinante! Nossa escola recebeu a gestora cultural, Manoela Souza, e a jovem percussionista, Elisa Neves, do projeto Rios de Encontrou que trouxeram outros dois artistas, a Cláudia e o Oscar, ambos do Equador. Foi uma experiência ímpar para os nossos alunos e professores, que conhecerem culturas amazônicas de forma divertida, alegre, musical e dançante”.
Palestrando aos alunos, Claudia e Oscar falaram da importância de se preservar a Amazônia, valorizando a cultural nativa e preservando seu modo de viver. Na sexta-feira, a coordenação juvenil do Rios de Encontro promoveu uma roda de formação com a comunidade, como parte do currículo da Universidade Comunitária dos Rios, escutando a narrativa dos últimos seis meses dos arte-educadores que atuam naquela comunidade.
Claudia Giraldo e Oscar Paredes são mochileiros que percorrem a América Latina conhecendo e interagindo com as mais diversas manifestações culturais dessa região.
“Estamos vivenciando uma vida baseada na generosidade e na troca de conhecimentos. Somos antagonistas ao poder do dinheiro, que reduz tudo a produto de consumo e aliena pessoas e povos”, disse Cláudia, que por sete anos deu aula de dança e artes visuais em uma escola de Cali, na Colômbia. “Fiquei impressionada com a ênfase nos valores humanos do projeto Rios de Encontro, que proporciona uma visão profunda de como a comunidade local pode exercer sua crítica social, sem se render ao consumismo”.
Palestras
Flávia Cortez e Gabriel Martinho, participantes do Projeto Biizu, promovido pela secretaria municipal de Comunicação (Secom) para profissionais de imprensa em Marabá na semana passada, também foram convidados a ministrar no fórum. Eles falaram sobre texto jornalístico, produção de fanzine e audiovisual. “Nunca encontrei um projeto comunitário com uma visão tão integral e prática cotidiana coletiva com tamanha criatividade”, afirmou Gabriel.
Flávia se disse impressionada com o que considerou um ‘aspecto inusitado’ do evento e da capacidade do projeto Rios de Encontro de inovar. “Quem teria imaginado um cine infantil iniciando com tambores africanos e dança colombiana?”
Para mais informações sobre o Festival de Verão deste ano ou a respeito das atividades desenvolvidas pelo projeto Rios de Encontro, basta entrar em contado com Manoela Souza, via whatsup, pelo número (91) 98847-8021. (da redação, com informações de dan baron)
A partir da semana que vem, a coordenação do projeto Rios de Encontro, encabeçada pelo ambientalista Dan Baron, começa a divulgar o III Festival de Verão que este ano vai destacar a dança afro para mães e avós dos jovens assistidos pelo projeto, com a participação do artista uruguaio, Carlos Torrado. O teatro infantil, que também integrará a programação do festival, contará com a presença do deputado inglês, Julie Flint, ligado à causas ambientais.
O festival terá ainda uma edição audiovisual, voltada ao público adolescente, e ensejará ainda a realização do 4º Festival da Pipa. “Este ano, as pipas vão carregar cartas de amor para a Amazônia, escritas pela comunidade”, informou Dan Baron, coordenador do projeto Rios de Encontro. Baron se encontra na cidade de Évora, em Portugal, com a missão de convidar arte-educadores de lá e de outros 29 países europeus para participarem de mais uma edição da “Pororoca mundial solidária”, que vai acontecer nos Pedrais do Lourenção, em Itupiranga.
Colaborativo
A terceira ‘colaboração internacional’ realizada na semana passada pelo projeto Rios de Encontro ofereceu experiências inéditas para alunos e crianças da comunidade do Bairro Francisco Coelho, mais conhecido como Cabelo Seco, na Marabá Pioneira. A dançarina colombiana, Claudia Giraldo, e o músico indígena equatoriano – da nação Quitocara do Equador –, Oscar Paredes, estiveram em Marabá participando das atividades e conhecendo mais de perto o projeto Rios de Encontro.
Eles prometeram voltar no final de agosto para integrar o 1º Fórum do Bem Viver, que terá a presença de artistas do Uruguai e da Inglaterra na ministração de cursos durante o Festival de Verão que acontecerá paralelo ao fórum.
“O Cine Coruja me alegrou muito”, disse Oscar Paredes, que também é psicólogo. “Encontrei um verdadeiro cinema popular, completamente produzido por jovens do projeto [Rios de Encontro]. Adorei apresentar a dança folclórica da Colômbia, emoldurada pela dança equatoriana. Vi nos olhos de dezenas de crianças uma empatia que nos aproxima como cultura latina. E que traços indígenas lindos que encontramos em Marabá! Este projeto já plantou tantas sementes de consciência ambiental que me fortalece”, acrescentou.
A professora Doelde Ferreira, da Escola Irmã Thedora, na Marabá Pioneira, comentou sobre a reação dos alunos que participaram da roda de conversa e oficina de dança ocorrida no estabelecimento, como parte da programação do fórum. “Que tarde fascinante! Nossa escola recebeu a gestora cultural, Manoela Souza, e a jovem percussionista, Elisa Neves, do projeto Rios de Encontrou que trouxeram outros dois artistas, a Cláudia e o Oscar, ambos do Equador. Foi uma experiência ímpar para os nossos alunos e professores, que conhecerem culturas amazônicas de forma divertida, alegre, musical e dançante”.
Palestrando aos alunos, Claudia e Oscar falaram da importância de se preservar a Amazônia, valorizando a cultural nativa e preservando seu modo de viver. Na sexta-feira, a coordenação juvenil do Rios de Encontro promoveu uma roda de formação com a comunidade, como parte do currículo da Universidade Comunitária dos Rios, escutando a narrativa dos últimos seis meses dos arte-educadores que atuam naquela comunidade.
Claudia Giraldo e Oscar Paredes são mochileiros que percorrem a América Latina conhecendo e interagindo com as mais diversas manifestações culturais dessa região.
“Estamos vivenciando uma vida baseada na generosidade e na troca de conhecimentos. Somos antagonistas ao poder do dinheiro, que reduz tudo a produto de consumo e aliena pessoas e povos”, disse Cláudia, que por sete anos deu aula de dança e artes visuais em uma escola de Cali, na Colômbia. “Fiquei impressionada com a ênfase nos valores humanos do projeto Rios de Encontro, que proporciona uma visão profunda de como a comunidade local pode exercer sua crítica social, sem se render ao consumismo”.
Palestras
Flávia Cortez e Gabriel Martinho, participantes do Projeto Biizu, promovido pela secretaria municipal de Comunicação (Secom) para profissionais de imprensa em Marabá na semana passada, também foram convidados a ministrar no fórum. Eles falaram sobre texto jornalístico, produção de fanzine e audiovisual. “Nunca encontrei um projeto comunitário com uma visão tão integral e prática cotidiana coletiva com tamanha criatividade”, afirmou Gabriel.
Flávia se disse impressionada com o que considerou um ‘aspecto inusitado’ do evento e da capacidade do projeto Rios de Encontro de inovar. “Quem teria imaginado um cine infantil iniciando com tambores africanos e dança colombiana?”
Para mais informações sobre o Festival de Verão deste ano ou a respeito das atividades desenvolvidas pelo projeto Rios de Encontro, basta entrar em contado com Manoela Souza, via whatsup, pelo número (91) 98847-8021. (da redação, com informações de dan baron)