Em abril deste ano foi instituído, por meio de lei federal, que agosto é o Mês do Aleitamento Materno. Em decorrência disso, o Banco de Leite Humano de Marabá, com funcionamento no Hospital Materno Infantil, realiza vasta programação ao longo de todo o mês. De acordo com a nutricionista Lígia Viana do Carmo, coordenadora do serviço na cidade, na próxima segunda-feira (7), será realizada a abertura oficial das atividades.
No dia seguinte, terça-feira, as Unidades Básicas de Saúde Enfermeira Zezinha e Hiroshi Matsuda, além dos postos de Saúde das Vilas Sororó e Santa Fé, recebem as primeiras palestras. Na quarta (9), também começam a acontecer as blitze educativas. A primeira ocorre no Núcleo Cidade Nova, no semáforo próximo à Câmara Municipal de Marabá.
“Neste período temos que trabalhar várias formas de essas informações chegarem à população e às pacientes que recebemos no HMI. São realizadas palestras, fazemos vários eventos, divulgamos nas mídias locais e espaços públicos, reuniões com a comunidade, decoração de espaços públicos, entre outras ações”, afirma, acrescentando que durante a blitz de trânsito serão adesivados veículos.
Leia mais:No final do mês, dia 27, será realizada a 1ª Caminhada e Corrida do Banco de Leite Humano/HMI. A inscrição acontece no HMI mediante a entrega de quatro potes de vidro para armazenamento do leite. “Normalmente os vidros são fornecidos por pessoas, mas acabamos extraviando, quebrando e nosso estoque fica muito reduzido, então a inscrição da corrida vai ser quatro vidros de café solúvel que a tampa é de plástico e para ser esterilizado precisa ser assim”, explica.
Para encerrar as atividades, no início de setembro, dia 2, será realizado o 2º Chá Beneficente do Banco de Leite Humano/HMI, a partir das 17 horas, no Salão Nobre do Círculo Militar de Marabá. “Estaremos homenageando todas as doadoras através da entrega de certificados, a fim de que possamos agradecê-las pela contribuição que elas nos têm dado”.
Em Marabá, nos primeiros seis meses do ano foram realizados 1.147 atendimentos em grupo, 11.474 individuais e 781 visitas domiciliares, além de recebidas 237 doações e auxiliado 871 receptores. Foram coletados 108 litros e distribuídos 87. Apenas no último mês, foram 143 atendimentos em grupo, 1.429 individuais, 175 visitas domiciliares, 51 doadoras cadastradas, 263 receptores, 22 litros de leite arrecadado e 12,1 distribuídos.
“Fomos ligados a uma rede de banco de leite que está se transformando mundial e no Brasil ela está sempre sendo monitorada pela Fio Cruz e pelo Ministério da Saúde. Todo mês, toda nossa produção é informada na rede para que sejam contabilizados os nossos dados e todo ano é feito o credenciamento de todos os bancos do Brasil. Há três anos consecutivos conseguimos atingir produção máxima e manter o controle de qualidade de acordo com o que a rede pede”, comemora a nutricionista.
Está sendo comemorada, ainda, a 25ª semana mundial do aleitamento materno com o tema “trabalhar juntos a amamentação para o bem comum”. Em Marabá, a questão está sendo trabalhada de forma a tentar desenvolver mais o trabalho de assistência para as mães, para os bebês e buscando parcerias junto à comunidade com outras instituições.
A nutricionista explica que nos casos de bebês internados na UTI Neonatal muitas vezes as mães têm alta e retornam para casa ou elas não têm apresentam quantidade suficiente de leite materno. Neste contexto, o leite doado é utilizado para atender aos bebês da UTI e os internados no bloco comum.
“Normalmente após o parto, principalmente se for cesárea, a mãe não tem imediatamente a produção de leite. Ela leva de dois a três dias para que essa produção passe a ser suficiente para amamentar o bebê e neste período o bebê é alimentado pelas doações”, diz, acrescentando que a medida é mais saudável para as crianças.
“O leite materno fornece todos os nutrientes necessários no primeiro momento, a digestão dele é muito mais fácil e rápida, totalmente diferente da apresentada do leite animal. O bebê pode passar até a desenvolver alergia em relação a estes leites”. As mães que se encontram internadas são convidadas a serem doadoras, mas o banco também pode ser procurado pelas interessadas em doar. “Ela faz um cadastro, uma ficha que precisa preencher ou pode ser feita na casa dela, basta entrar em contato e fornecer todos os dados. Não pode ter recebido transfusão sanguínea no último ano. Aí ela vai fazer todos os exames necessários, recebe um quite com os vidros para fazer a coleta do leite e orientação e entra na rota”, diz.
Conforme a coordenadora do serviço, duas vezes na semana um carro vai na casa da doadora e recolhe o leite congelado, conforme as devidas orientações. “O leite passa em rigoroso controle de qualidade no laboratório de microbiologia, vai ser pasteurizado e somente depois de todas as análises nos testes e nos exames na mãe será liberado para consumo. Aí já segue para alimentação dos bebês internados no hospital”. (Luciana Marschall e Nathália Viegas)
Em abril deste ano foi instituído, por meio de lei federal, que agosto é o Mês do Aleitamento Materno. Em decorrência disso, o Banco de Leite Humano de Marabá, com funcionamento no Hospital Materno Infantil, realiza vasta programação ao longo de todo o mês. De acordo com a nutricionista Lígia Viana do Carmo, coordenadora do serviço na cidade, na próxima segunda-feira (7), será realizada a abertura oficial das atividades.
No dia seguinte, terça-feira, as Unidades Básicas de Saúde Enfermeira Zezinha e Hiroshi Matsuda, além dos postos de Saúde das Vilas Sororó e Santa Fé, recebem as primeiras palestras. Na quarta (9), também começam a acontecer as blitze educativas. A primeira ocorre no Núcleo Cidade Nova, no semáforo próximo à Câmara Municipal de Marabá.
“Neste período temos que trabalhar várias formas de essas informações chegarem à população e às pacientes que recebemos no HMI. São realizadas palestras, fazemos vários eventos, divulgamos nas mídias locais e espaços públicos, reuniões com a comunidade, decoração de espaços públicos, entre outras ações”, afirma, acrescentando que durante a blitz de trânsito serão adesivados veículos.
No final do mês, dia 27, será realizada a 1ª Caminhada e Corrida do Banco de Leite Humano/HMI. A inscrição acontece no HMI mediante a entrega de quatro potes de vidro para armazenamento do leite. “Normalmente os vidros são fornecidos por pessoas, mas acabamos extraviando, quebrando e nosso estoque fica muito reduzido, então a inscrição da corrida vai ser quatro vidros de café solúvel que a tampa é de plástico e para ser esterilizado precisa ser assim”, explica.
Para encerrar as atividades, no início de setembro, dia 2, será realizado o 2º Chá Beneficente do Banco de Leite Humano/HMI, a partir das 17 horas, no Salão Nobre do Círculo Militar de Marabá. “Estaremos homenageando todas as doadoras através da entrega de certificados, a fim de que possamos agradecê-las pela contribuição que elas nos têm dado”.
Em Marabá, nos primeiros seis meses do ano foram realizados 1.147 atendimentos em grupo, 11.474 individuais e 781 visitas domiciliares, além de recebidas 237 doações e auxiliado 871 receptores. Foram coletados 108 litros e distribuídos 87. Apenas no último mês, foram 143 atendimentos em grupo, 1.429 individuais, 175 visitas domiciliares, 51 doadoras cadastradas, 263 receptores, 22 litros de leite arrecadado e 12,1 distribuídos.
“Fomos ligados a uma rede de banco de leite que está se transformando mundial e no Brasil ela está sempre sendo monitorada pela Fio Cruz e pelo Ministério da Saúde. Todo mês, toda nossa produção é informada na rede para que sejam contabilizados os nossos dados e todo ano é feito o credenciamento de todos os bancos do Brasil. Há três anos consecutivos conseguimos atingir produção máxima e manter o controle de qualidade de acordo com o que a rede pede”, comemora a nutricionista.
Está sendo comemorada, ainda, a 25ª semana mundial do aleitamento materno com o tema “trabalhar juntos a amamentação para o bem comum”. Em Marabá, a questão está sendo trabalhada de forma a tentar desenvolver mais o trabalho de assistência para as mães, para os bebês e buscando parcerias junto à comunidade com outras instituições.
A nutricionista explica que nos casos de bebês internados na UTI Neonatal muitas vezes as mães têm alta e retornam para casa ou elas não têm apresentam quantidade suficiente de leite materno. Neste contexto, o leite doado é utilizado para atender aos bebês da UTI e os internados no bloco comum.
“Normalmente após o parto, principalmente se for cesárea, a mãe não tem imediatamente a produção de leite. Ela leva de dois a três dias para que essa produção passe a ser suficiente para amamentar o bebê e neste período o bebê é alimentado pelas doações”, diz, acrescentando que a medida é mais saudável para as crianças.
“O leite materno fornece todos os nutrientes necessários no primeiro momento, a digestão dele é muito mais fácil e rápida, totalmente diferente da apresentada do leite animal. O bebê pode passar até a desenvolver alergia em relação a estes leites”. As mães que se encontram internadas são convidadas a serem doadoras, mas o banco também pode ser procurado pelas interessadas em doar. “Ela faz um cadastro, uma ficha que precisa preencher ou pode ser feita na casa dela, basta entrar em contato e fornecer todos os dados. Não pode ter recebido transfusão sanguínea no último ano. Aí ela vai fazer todos os exames necessários, recebe um quite com os vidros para fazer a coleta do leite e orientação e entra na rota”, diz.
Conforme a coordenadora do serviço, duas vezes na semana um carro vai na casa da doadora e recolhe o leite congelado, conforme as devidas orientações. “O leite passa em rigoroso controle de qualidade no laboratório de microbiologia, vai ser pasteurizado e somente depois de todas as análises nos testes e nos exames na mãe será liberado para consumo. Aí já segue para alimentação dos bebês internados no hospital”. (Luciana Marschall e Nathália Viegas)