A equipe organizadora do Festejo de São Domingos de Gusmão 2019 esteve na sede do Grupo Correio de Comunicação, em Marabá, esta semana, acompanhada das garotas que disputarão o título de rainha da festa. O evento iniciou ontem, dia 31 e segue até 8 de agosto e ocorre na Praça Frei Gil, em São Domingos do Araguaia, sob da comunidade católica do município.
Com o tema “Com São Domingos de Gusmão queremos vivenciar o nosso Batismo”, o tradicional festejo do padroeiro do município é realizado há mais de 40 anos na cidade e conta este ano com missas, novenas, leilões, quermesse, rodeio e apresentações musicais seculares.
Segundo Letícia Maciel, que está há mais de quatro anos na equipe de organização do evento, o convite para integrar a coordenação geral da festa partiu da amiga Cristina Toledo. “Ela me fez o convite e falou para a gente pegar esse desafio de tentar resgatar algumas tradições dos festejos de antigamente que estão perdidas”, contou. Dentre estas tradições está a Rainha do Festejo de São Domingos de Gusmão, que voltou a fazer parte da programação desde 2017.
Leia mais:Segundo a coordenadora, o objetivo do festejo é arrecadar dinheiro para as obras sociais da Paróquia de São Domingos de Gusmão, e que por isso o concurso da rainha é importante. “Porque, na verdade, não é o quesito beleza que a gente leva em conta, mas ganha a candidata que arrecada mais fundos para a Igreja”, esclareceu. Ela espera que o evento seja ainda melhor do que a edição realizada em 2018.
O ponto alto da festa será 8 de agosto, data em que se festeja o dia de São Domingos de Gusmão. De acordo com Letícia, será realizada a caminhada da paz
O Santo
São Domingos de Gusmão viu a Ordem dos Dominicanos florescer na Europa, trazendo um novo alento à Igreja: a ciência unida à fé e à piedade. Os dominicanos, ordem criada por ele, se tornaram grandes pregadores que arrebatavam multidões e defendiam a fé católica contra heresias e desvios perigosos.
Vendo sua Obra no caminho certo, ele faleceu quando tinha apenas 51 anos, em 8 de agosto de 1221. A fama de sua santidade, os testemunhos dos que conviveram com ele e os milagres atribuídos à sua intercessão fizeram com que ele fosse canonizado apenas treze anos após sua morte, através do Papa Gregório IX, que tinha sido seu amigo pessoal. Ele foi enterrado no interior da catedral de Bolonha, onde é venerado no dia de seu falecimento. Após sua canonização, foi aclamado Padroeiro Perpétuo e Defensor de Bolonha. (Karine Sued)