Correio de Carajás

Polícia aperta o cerco a criminosos no Pará

A Polícia Civil do Pará prendeu mais de 10 pessoas durante a operação Dionísio em várias cidades do Estado. As prisões foram realizadas por policiais civis nas cidades de Altamira, sudoeste paraense (cinco presos); Redenção, na região sul (três presos); Óbidos, no oeste paraense (um preso), e em Santo Antonio do Tauá, no nordeste paraense (um preso). Também houve cumprimento de 14 mandados de busca e apreensão em Parauapebas, a 170 km de Marabá, e ainda em Curionópolis, com duas prisões e apreensão de 155 petecas de crack.

Os acusados presos respondem pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, porte ilegal de armas de fogo, homicídio e estupro. No caso de Parauapebas e Curionópolis, a operação que contou com 25 policiais civis se concentrou nos casos de tráfico de drogas, segundo informou o delegado Tiago Carneiro, superintendente da 10ª Regional Integrada de Segurança Pública (RISP). “Estamos trabalhando com muito afinco para combater o tráfico de drogas na nossa região”, afirmou o delegado.

Delegado Tiago Carneiro comandou pessoalmente a operação em Parauapebas

Coordenada pela Diretoria de Polícia do Interior da Polícia Civil, a operação, em âmbito estadual, visa atuar na prevenção e combate a crimes, principalmente, o tráfico de drogas, no período que antecede aos eventos carnavalescos nas cidades que atraem maior número de foliões no Pará.

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ALTAMIRA

Em Altamira, a operação foi iniciada por volta das 6 horas da manhã, quando policiais civis abordaram pontos de venda de drogas e locais onde estariam escondidos envolvidos em outros crimes. Durante a operação, foram presos na cidade Efeson Nascimento Godelho, Hiago Melo dos Santos, Adevaldo Rodrigues da Silva, Edjania Rodrigues da Silva e Débora Queiroz da Silva.

Entre os presos, destaca o delegado Walison Damasceno, titular da Polícia Civil em Altamira, Efeson Nascimento Godelho, conhecido como “Boy”, é acusado de integrar uma facção criminosa e apontado como autor de homicídio. Com Efeson, uma arma de fogo foi apreendida no momento da prisão. “Investigações realizadas por policiais civis da Delegacia de Homicídio de Altamira mostram que há fortes indícios de que a arma apreendida tenha sido utilizada em homicídios. Ela (a arma) será encaminhada para perícia de comparação balística”, ressalta Damasceno.

Durante a operação, foram apreendidos, nos endereços, 63 munições intactas de calibre ponto 38 e calibre ponto 32; 30 gramas de substância entorpecente (maconha); aproximadamente uma grama de substância entorpecente (crack); dois revólveres calibres 38 e 32; um carro Fiat Palio com sinal identificador adulterado, além de diversos aparelhos celulares. No sul do Pará, a operação contou com 21 policias civis da Regional do Xingu. Os presos vão responder pelos crimes de tráfico de drogas, posse irregular de munições, posse irregular de arma de fogo, posse de drogas para consumo, receptação e adulteração de sinal identificador de veículo.

Armas e munições foram encontradas pela polícia em Redenção

REDENÇÃO

Policiais civis da Delegacia de Conflitos Agrários de Redenção (DECA) efetuaram três prisões, nesta quarta-feira (27), durante a Operação Dionísio, no município. Sob coordenação do delegado Antônio Mororó Júnior, titular da DECA Redenção, a operação contou com apoio de equipes policiais de Unidades da Polícia Civil da região. Ao todo, foram cumpridos cinco mandados de prisão preventiva e seis de busca e apreensão domiciliar. Entre os presos está Dalmi Viana Pereira que foi flagrado na posse de uma espingarda calibre 12 de repetição (seis tiros) com 26 munições calibre 12 intactas, duas espingardas – uma delas de calibre 28 e outra de fabricação caseira – uma pistola tipo Bereta calibre 22 com carregador e 16 munições calibre 22.

O outro preso é Adilson Moura da Rocha que foi flagrado na posse de uma espingarda calibre 28 e munições. Foi preso ainda Divino Martins Sousa por mandado de prisão temporária de 30 dias acusado do homicídio de Joacyr Fran Alves da Mota, crime ocorrido na Fazenda Santa Lúcia, em Pau D’Arco.

Os três presos são suspeitos de cometer inúmeros crimes, como associação criminosa com uso de arma de fogo, estelionato, constrangimento ilegal com uso de arma de fogo, posse irregular de arma de fogo, porte ilegal de arma de fogo, disparo de arma de fogo, usurpação da função pública, comunicação falsa de crime e ameaça. (Chagas Filho – Com informações de Ronaldo Modesto e Ascom/Polícia Civil)