A quinta-feira (7) foi de tristeza e muito choro pelos lados do estádio Banpará Curuzu. Em um vídeo publicado pelo Paysandu Sport Club, o atacante Nicolas se despede do estádio onde foi artilheiro por quase três anos inteiros. Emprestado para o Goiás, o Cavani da Amazônia, como é conhecido, deixa o Papão e já veste as cores do Esmeraldino. Chorando, Nicolas se despediu da Fiel Bicolor.
Entre aspas
De acordo como site Futebol do Norte, Nicolas declarou: “Sou muito grato a tudo que conquistei aqui, triste por alguns objetivos não conquistados, mas tenho certeza que esse ano o clube vai alcançar. Deixo aqui meu abraço a todos os atletas, todas as comissões, todos os dirigentes, todos os presidentes, todos os torcedores e todos os amigos que fiz nesse clube. Saio daqui uma pessoa muito melhor, um profissional melhor e com orgulho imenso de ter vestido essa camisa”.
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O artilheiro do Papão também tratou de pedir desculpas por não ter alcançado alguns dos principais objetivos do clube. No entanto, ele deixa as portas abertas para, quem sabe um dia, retornar à Curuzu. “Talvez não seja uma despedida de fato, seja um até logo. Obrigado pelo carinho, por tudo que fizeram por mim, e desculpa se de alguma maneira não consegui atingir as expectativas”.
Clima quente e ofensas
A partida entre Remo e Vila Nova, na noite de quinta-feira (8), foi quente fora das quatro linhas também. Na súmula do jogo, o árbitro Felipe da Silva Gonçalves, do Rio de Janeiro, relatou diversas ofensas proferidas por dirigentes das duas equipes. Segundo a ata de registro da partida, Yan Oliveira, diretor de futebol do Remo, foi “chamado a atenção” por estar “torcendo e protestando acintosamente contra as decisões da arbitragem”.
“Tomar no @#*”
Não ficou por aí: o diretor azulino, inclusive, xingou com palavrões o coordenador creater da CBF, Rhuan Araújo, mandando ele “tomar no @#*”. Também foi citado na súmula, pelo mesmo motivo, o vice-presidente do Remo, Marcelo Matos Carneiro.
Vila Nova não ficou atrás
Pelo Vila Nova, os xingamentos foram proferidos pelo ex-atacante e atual diretor de futebol do clube, Carlos Frontini, e pelo presidente Hugo Jorge Bravo. O coordenador da CBF também advertiu os dirigentes goianos por estarem “torcendo e protestando contra as decisões da arbitragem”.