A Seleção Brasileira vai pavimentando um caminho no qual pode engrenar de olho na Copa do Mundo de 2022. Por mais que deixe em aberto o seu planejamento, o técnico Tite não esconde que a união dos jogadores nesta Copa América dá um bom panorama do grupo que ele tem ao seu dispor. E, inclusive, do potencial de cada atleta chamado para a competição.
“Ainda não sei se é um pilar, mas ele tem significado forte. Ele oportuniza um tempo grande de contato, treinamento, ideias, hoje estava falando com o Danilo, inclusive das interações individuais”, disse.
O comandante ainda destacou a maneira como, passo a passo, os 23 convocados vêm ganhando condições de consolidar um ideal de grupo.
Leia mais:“Na medida em que a gente fica mais tempo junto, a linguagem não verbal impera conosco e com os atletas. Os movimentos, as situações, os gestos, o olhar… É tudo dinâmico, muito rápido, e a gente vai ganhando tempo nessa forma de estarmos mais coesos enquanto grupo e também em termos táticos, para desenvolvermos nosso melhor trabalho”, afirmou.
Com a Seleção classificada para a próxima fase da Copa América, a comissão técnica volta um pouco mais suas atenções para a disputa interna. A poucas horas de encarar a Colômbia, a expectativa é acentuar o leque de boas opções em todos os setores.
“A competição interna é real, árdua, traz o componente de disputa em altíssimo nível. A gente tem o feedback. Todos têm que estar bem também no clube de origem. É natural isso”,
declarou o auxiliar César Sampaio.
O fato de Tite ratificar o desejo da Seleção se manter na primeira colocação do Grupo B, pois assim seguirá jogando no Nilton Santos, aumenta o apetite dos jogadores. Afinal, apresentar um bom futebol a cerca de um ano do Mundial do Qatar é a chance de cada um lutar por seu espaço.
Com a segurança da classificação brasileira, a “disputa paralela” no elenco também ganha fôlego. (Terra)