Meu amigo João Galvão, técnico do Águia, quebrou o silêncio e resolveu responder as críticas que lhe têm sido feitas por grande parte da torcida. A maior queixa dos torcedores é quanto a sua manutenção como treinador, mas há também reclamações quanto ao tratamento que vem sendo dado a atletas locais. Em resposta, Galvão expôs seu currículo à frente do Águia e elencou jogadores da região que ele “deu moral”. Enfim, é preciso entender que a torcida tem todo direito de fazer as críticas que quiser. Por outro lado, Galvão também tem direito de ficar de saco cheio. Esperemos as cenas dos próximos capítulos.
Reavaliar é preciso (1)
Tanto Águia de Marabá quanto Itupiranga precisam fazer uma reflexão sobre o que pretendem daqui pra frente. Questões extracampo, como um estádio para o Itupiranga mandar seus jogos, além da composição de elenco, identificando carências em determinados setores (isso vale para as duas equipes). Do contrário, não passarão do que já fizeram até o momento.
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Os dois times não têm o chamado “meia”, aquele jogador cerebral. Pelo Águia, os contratados não renderam o esperado, seja por contusão ou por baixo rendimento técnico. No Itupiranga, quem mais se aproxima é Kaíke, mas ele não tem essas características, embora tenha feito um belo Parazão. Aliás, esse jogador está em falta no País. Então, cabe ás comissões técnicas formatar os times para atuar sem o meia cerebral, como? Fortalecendo o setor defensivo e explorando jogadores velozes de lado de campo para fazer transições rápidas. O Palmeiras, que é o Palmeiras, faz isso.
GabiGOL mesmo!
Com os dois gols que marcou na noite de terça-feira, em cima da LDU, a 2.800 metros de altitude, em Quito (Equador), o atacante Gabigol (Flamengo) não apenas se isolou na artilharia da Libertadores da América, mas também se igualou a Zico, como o maior artilheiro do Flamengo na maior competição de futebol das Américas.
Champions League
Os chamados inventores do futebol estão com a corda toda. Chelsea e Manchester City farão a grande final da Uefa Champions League, no próximo dia 29, em Istanbul, na Turquia. É a segunda vez nas últimas três finais em que dois times ingleses chegam à final da maior competição de clubes de futebol do mundo. Vale dizer que os finalistas chegam à decisão com a força das equipes, de “times” de futebol mesmo, deixando para trás um PSG, que confiou apenas em dois bons valores individuais e um Real Madrid que achou que o peso da camisa bastaria.