Correio de Carajás

Águia e Itupiranga estão fora no Parazão 2021

Os dois representantes da região de Carajás ficam sem nenhuma competição para disputar o resto do ano

Os times de Águia de Marabá e Itupiranga não conseguiram avançar para a semifinal do Campeonato Paraense de Futebol e deram adeus à competição. Mas as derrotas que sofreram nas quartas de final representam mais do que uma simples desclassificação. Agora, as duas equipes vão dispensar seus jogadores porque não lhes resta mais nenhuma competição: nem Série D e tampouco a Copa do Brasil.

Em uma partida segura, o Remo voltou a vencer o Águia de Marabá, dessa vez no Baenão, nesta terça-feira, 4. Com 3 a 1 no jogo de ida, a equipe azulina administrou bem a vantagem, mas não deixou de ampliá-la. Com maior posse de bola, teve algumas chances de abrir o placar ainda no primeiro tempo. Porém, foi na etapa final que a vitória veio. Após bom passe de Marlon, Edson Cariús empurrou para o fundo do gol, decretando a vitória do Leão, que é o primeiro semifinalista do Parazão.

A Tuna Luso garantiu nesta quarta-feira, dia 5, a classificação para a semifinal do Campeonato Paraense. Após vencer a ida por 3 a 0, a Águia Guerreira ficou com a vaga mesmo perdendo para o Itupiranga por 1 a 0. Agora a equipe cruzmaltina irá enfrentar o Remo, único time invicto na competição.

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A partida entre Lusa e Crocodilo foi disputada em uma tarde chuvosa no Estádio do Souza, em Belém. Precisando tirar o prejuízo no placar agregado, o Itupiranga se lançou mais ao ataque no primeiro tempo, mas, quando conseguia finalizar, parava no goleiro Gabriel Bubniack.

Na segunda etapa o jogo ficou mais equilibrado e a Tuna aproveitou um Crocodilo mais exposto, já que precisava sair ainda mais para o setor ofensivo. A Gloriosa teve algumas chances de abrir o placar, a principal veio com um chute de Lukinha do meio da rua, que bateu no travessão.

Sem ter muito o que fazer, o Itupiranga foi para o tudo ou nada, com a entrada de jogadores mais ofensivos, enquanto a Lusa buscou segurar o resultado, se arriscando pouco ao ataque. O gol dos visitantes veio aos 43 minutos, com Marcos Vinícius, mas não havia tempo para mais nada e o Crocodilo deu adeus ao Parazão.

Classificada para a semifinal contra o Remo, a Tuna pode garantir também uma vaga na Série D de 2022. Para isto, precisa torcer para que o Paysandu elimine o Bragantino-PA nas quartas de final. A partida ocorreu na noite desta quarta-feira, na Curuzu.

As datas, horários e locais dos jogos entre Lusa e Leão ainda serão definidos pela Federação Paraense de Futebol.

Galvão faz flash back após nova eliminação

Foi em um grupo de Whatsapp. Depois da eliminação do Águia de Marabá do Campeonato Paraense 2021, o técnico do Águia de Marabá, João Galvão, respondeu a outros membros em forma de desabafo e fez um flash back de sua trajetória e de atletas que alega ter revelado, como Vitor Ferraz e Keno, que alcançaram expressão nacional.

Recordou, também, que o Águia foi campeão em cima do Remo no segundo turno em 2008 e alegou que foi roubado na final, contra o Paysandu. Também questionou quem fez o nome do Azulão a nível nacional, nos jogos contra o Fluminense, a vitória contra o América no Mineirão. “Quem era o treinador? Eu não gosto de discutir isso não, mas vocês falam coisas sem saber, sem nexo. O Águia quase sobe para a Série C três vezes, e quem era o treinador?

Os torcedores no referido grupo pediram a troca de técnico e citaram, ex-treinador do próprio Águia, Victor Jaime. Mas Galvão retrucou mais uma vez: “O Mandi (jogador de Itupiranga) quem revelou fui eu, e vocês dizendo que foi o Victor Jaime. Ele é meu amigo, um grande treinador, mas trajetória a nível nacional não existe, ele ganhou um turno aqui, parabéns realmente foi uma conquista bonita para o Águia, mas o turno eu ganhei em cima do Remo, ele ganhou um turno em cima do Ananindeua”, menosprezou.

A polêmica é a mesma de toda final de competição quando o Águia não se classifica e acaba passando o restante do ano sem disputar nenhuma competição nacional. Mudança mesmo na diretoria? Por enquanto… (Ulisses Pompeu)