“Hábitos saudáveis adquiridos durante a infância serão levados por toda a vida”. Esta era a principal mensagem de uma 1ª Gincana Saúde na Escola realizada esta semana em Marabá junto aos alunos da Escola Municipal e Ensino Fundamental José Mendonça Vergolino. A ação faz parte do Programa de Extensão “Saúde na Escola: a interface entre saúde e educação em Marabá” e envolveu alunos dos 3º ao 5º ano. Eles aprenderam sobre temáticas transversais, como: combate à dengue, promoção da segurança alimentar e nutricional e prevenção ao uso de drogas, violência, acidentes, cultura de paz e ainda de informações sobre gravidez na adolescência, direito sexual e reprodutivo e prevenção de DST/AIDS.
A professora Ana Cristina Campos, diretora adjunta do Instituto de Estudos em Saúde e Biológicas (Iesb/Unifesspa), explica que o programa de extensão foi realizado no ano passado por meio de capacitação, oficinas e palestras sobre as temáticas com os alunos e professores de 6 escolas públicas que tem vulnerabilidade social em Marabá. Este ano o objetivo foi verificar o impacto das atividades de 2017.
“Então nasceu a ideia da gincana e só a Mendonça Vergolino aceitou o desafio. Eles mesmo organizaram as equipes, as professoras ficaram depois do horário de aula para treinar os alunos, criaram gritos de guerra para cada tema e agora confirmamos que nosso trabalho surtiu resultado com as crianças e com os professores”, disse a professora comemorando o resultado positivo da atividade.
Leia mais:Para a gincana, as turmas foram divididas em equipes por cores e cada uma trabalhou um tema que, para além do aprendizado, promoveram a integração estudantil com gritos de guerra e atividades competitivas como provas de: “Tato e Olfato”, “Show do milhão da saúde”, “Soletrando da saúde na escola”, “Forca da saúde na escola”
Para Paula Sena, a acadêmica de Saúde Coletiva, a realização da gincana foi uma oportunidade de debate e fixação de conteúdos sobre temas importantíssimos para a sociedade. Sobre a importância de trabalho com a infância, afirmou que “as crianças são disseminadoras natas de informação. O que a criança aprende na escola ela reproduz em casa e assim levamos educação em saúde para toda a família através dos alunos. Apesar de todas as dificuldades encontradas temos muito o que comemorar. A saúde é um direito de todos e quando trabalhada a promoção da mesma coletivamente os resultados são surpreendentes”. (Da Redação, com assessoria)