Correio de Carajás

Zequinha diz que fica governador se Jatene renunciar

Tido como uma das peças chave para o projeto de sucessão planejado pelo governador Simão Jatene (PSDB), o atual vice-governador do Pará, Zequinha Marinho (PSC), dominou o noticiário político na noite de ontem (21) ao assumir publicamente que não está alinhado com o mandatário tucano. Em nota pública divulgada aos seus correligionários e, mais tarde publicada em suas redes sociais, o político sul paraense disse que não renunciará ao cargo em abril, como queria Jatene e que tem total apoio nesta decisão das executivas nacional e estadual do seu partido.

#ANUNCIO

Zequinha não contou qualquer novidade, uma vez que a sua resistência a renunciar já era posta em todas as análises de cenário até o momento. O que mereceu repercussão foi tê-lo feito publicamente a 15 dias da data limite para que Simão Jatene renuncie ao cargo, caso queira mesmo concorrer ao Senado da República ou à Câmara dos Deputados. Com isso, Zequinha alivia a pressão que vinha recebendo, uma vez que dificilmente poderá voltar atrás no que se propôs.

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E mais, em entrevista ao Blog Bacana, de Belém, o vice também reconheceu que caso fique como governador no restante do mandato, com a possível renúncia do titular, concorrerá a reeleição ao governo, tendo a máquina administrativa em seu controle.

Tal possibilidade seria um revés sem tamanho para o sonho de Jatene em fazer um sucessor, uma vez que não preparou um nome de forma antecipada dentro do PSDB, e o seu ungido, o presidente da Assembleia Legislativa, Márcio Miranda, não estaria como gestor do Estado, cenário possível apenas com a renúncia em conjunto de governador e vice.

“Por uma questão de princípios, quem me conhece sabe que tenho uma linha de conduta, uma palavra, firmeza e um estilo próprio de pensamento e comportamento. Dessa forma, meus amigos, lamento não ter como colaborar com o projeto do governador renunciando ao meu mandato. Não nos furtaremos ao diálogo na construção de qualquer outra alternativa”, declarou na sua postagem.

Para encerrar, Zequinha contemporizou, dizendo que sua posição não visa afetar projetos ou declarar guerra, mas seria, sim, baseada nos seus princípios.

(Da Redação)

Tido como uma das peças chave para o projeto de sucessão planejado pelo governador Simão Jatene (PSDB), o atual vice-governador do Pará, Zequinha Marinho (PSC), dominou o noticiário político na noite de ontem (21) ao assumir publicamente que não está alinhado com o mandatário tucano. Em nota pública divulgada aos seus correligionários e, mais tarde publicada em suas redes sociais, o político sul paraense disse que não renunciará ao cargo em abril, como queria Jatene e que tem total apoio nesta decisão das executivas nacional e estadual do seu partido.

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Zequinha não contou qualquer novidade, uma vez que a sua resistência a renunciar já era posta em todas as análises de cenário até o momento. O que mereceu repercussão foi tê-lo feito publicamente a 15 dias da data limite para que Simão Jatene renuncie ao cargo, caso queira mesmo concorrer ao Senado da República ou à Câmara dos Deputados. Com isso, Zequinha alivia a pressão que vinha recebendo, uma vez que dificilmente poderá voltar atrás no que se propôs.

E mais, em entrevista ao Blog Bacana, de Belém, o vice também reconheceu que caso fique como governador no restante do mandato, com a possível renúncia do titular, concorrerá a reeleição ao governo, tendo a máquina administrativa em seu controle.

Tal possibilidade seria um revés sem tamanho para o sonho de Jatene em fazer um sucessor, uma vez que não preparou um nome de forma antecipada dentro do PSDB, e o seu ungido, o presidente da Assembleia Legislativa, Márcio Miranda, não estaria como gestor do Estado, cenário possível apenas com a renúncia em conjunto de governador e vice.

“Por uma questão de princípios, quem me conhece sabe que tenho uma linha de conduta, uma palavra, firmeza e um estilo próprio de pensamento e comportamento. Dessa forma, meus amigos, lamento não ter como colaborar com o projeto do governador renunciando ao meu mandato. Não nos furtaremos ao diálogo na construção de qualquer outra alternativa”, declarou na sua postagem.

Para encerrar, Zequinha contemporizou, dizendo que sua posição não visa afetar projetos ou declarar guerra, mas seria, sim, baseada nos seus princípios.

(Da Redação)