Correio de Carajás

Novo estádio: Limitação de capacidade é alvo de questionamentos

Durante reunião com secretários municipais de Obras e de Planejamento, Fábio Moreira e Karam El Hajjar, respectivamente, os vereadores de Marabá ficaram espantados com a informação de que a capacidade do estádio municipal, depois de pronto, será reduzida a apenas 2.000 torcedores, enquanto o velho Zinho Oliveira, atualmente, pode receber até 5.000 pessoas.

O estádio em questão começou a ser construído em agosto de 2010, na gestão do então prefeito Maurino Magalhães, mas as obras foram paralisadas antes de terminar seu governo por problemas com prestação de contas e repasse de contrapartidas do município. O estádio deveria atingir a capacidade de 20 mil pessoas e estava orçado inicialmente em R$ 35 milhões.

Mas com o redimensionamento, segundo a empresa Escoar Engenharia, responsável pela conclusão das obras, o valor total do investimento ficará em R$ 15.818.503,06. O Ministério do Esporte entrará com R$ 12.086.467,49 e o município com contrapartida de R$ 3.732.035,57, ou seja cerca de 20% do valor total.

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Até agora, foram realizadas 30% das obras do total previsto, com terraplanagem, fundação, lajes, pilares, vigas, os três pavimentos, cerca de 20% das arquibancadas previstas, revestimento, sistema de drenagem do campo e sistema de irrigação.

#ANUNCIO

O secretário Fábio Moreira explicou que havia duas possibilidades em relação ao estádio municipal: devolver todo o dinheiro empregado ou dava funcionalidade ao projeto. “Ficou decidido que vamos aproveitar a estrutura existente, fazer acabamento e colocar para funcionar. Depois, podemos buscar mais recursos para ampliar a capacidade, inclusive para 20 mil pessoas, como estava projetado inicialmente”, ressaltou.

Fábio observou que foi prevista uma redução da meta física, com atualização dos serviços e seus valores. Após aprovação destes trabalhos pela equipe de engenharia da Caixa Econômica, que financia a obra, será realizada nova licitação para conclusão dos trabalhos.

Mas os vereadores não aceitaram essa justificativa. O presidente da Câmara, Pedro Corrêa, disse que formará uma comitiva de vereadores para ir ao prefeito Tião Miranda e discutir a questão, que para ele é muito séria. “A Federação Paraense não permite que Remo e Paysandu joguem em estádio com capacidade menor que 5 mil pessoas. O mesmo acontece com a CBF e, quando o Águia retornar a competições nacionais, precisará de um estádio mais amplo”, destacou.

Pedrinho acredita que com essa capacidade reduzida, o estádio vai se transformar em um elefante branco e nem O Corpo de Bombeiros vai dar aval para jogos. “Temos de ter o mínimo de 4 ou 5 mil torcedores ou ele não terá funcionalidade”, argumentou, lembrando que todos os anos a comunidade marabaense passa vergonha em relação ao gramado e condições das instalações do estádio Zinho Oliveira, de uma forma geral.

O vereador Alecio Stringari também esperneou bastante e sugeriu que o município peça contrapartida do governo do Estado para ampliação da capacidade do estádio, de 2000 para 5.000 assentos.

A Reportagem levantou que seriam necessários cerca de R$ 2,5 milhões para que a arquibancada seja ampliada e a capacidade do estádio chegue a 5.000 torcedores sentados.

(Fonte: Ascom CMM)

Durante reunião com secretários municipais de Obras e de Planejamento, Fábio Moreira e Karam El Hajjar, respectivamente, os vereadores de Marabá ficaram espantados com a informação de que a capacidade do estádio municipal, depois de pronto, será reduzida a apenas 2.000 torcedores, enquanto o velho Zinho Oliveira, atualmente, pode receber até 5.000 pessoas.

O estádio em questão começou a ser construído em agosto de 2010, na gestão do então prefeito Maurino Magalhães, mas as obras foram paralisadas antes de terminar seu governo por problemas com prestação de contas e repasse de contrapartidas do município. O estádio deveria atingir a capacidade de 20 mil pessoas e estava orçado inicialmente em R$ 35 milhões.

Mas com o redimensionamento, segundo a empresa Escoar Engenharia, responsável pela conclusão das obras, o valor total do investimento ficará em R$ 15.818.503,06. O Ministério do Esporte entrará com R$ 12.086.467,49 e o município com contrapartida de R$ 3.732.035,57, ou seja cerca de 20% do valor total.

Até agora, foram realizadas 30% das obras do total previsto, com terraplanagem, fundação, lajes, pilares, vigas, os três pavimentos, cerca de 20% das arquibancadas previstas, revestimento, sistema de drenagem do campo e sistema de irrigação.

#ANUNCIO

O secretário Fábio Moreira explicou que havia duas possibilidades em relação ao estádio municipal: devolver todo o dinheiro empregado ou dava funcionalidade ao projeto. “Ficou decidido que vamos aproveitar a estrutura existente, fazer acabamento e colocar para funcionar. Depois, podemos buscar mais recursos para ampliar a capacidade, inclusive para 20 mil pessoas, como estava projetado inicialmente”, ressaltou.

Fábio observou que foi prevista uma redução da meta física, com atualização dos serviços e seus valores. Após aprovação destes trabalhos pela equipe de engenharia da Caixa Econômica, que financia a obra, será realizada nova licitação para conclusão dos trabalhos.

Mas os vereadores não aceitaram essa justificativa. O presidente da Câmara, Pedro Corrêa, disse que formará uma comitiva de vereadores para ir ao prefeito Tião Miranda e discutir a questão, que para ele é muito séria. “A Federação Paraense não permite que Remo e Paysandu joguem em estádio com capacidade menor que 5 mil pessoas. O mesmo acontece com a CBF e, quando o Águia retornar a competições nacionais, precisará de um estádio mais amplo”, destacou.

Pedrinho acredita que com essa capacidade reduzida, o estádio vai se transformar em um elefante branco e nem O Corpo de Bombeiros vai dar aval para jogos. “Temos de ter o mínimo de 4 ou 5 mil torcedores ou ele não terá funcionalidade”, argumentou, lembrando que todos os anos a comunidade marabaense passa vergonha em relação ao gramado e condições das instalações do estádio Zinho Oliveira, de uma forma geral.

O vereador Alecio Stringari também esperneou bastante e sugeriu que o município peça contrapartida do governo do Estado para ampliação da capacidade do estádio, de 2000 para 5.000 assentos.

A Reportagem levantou que seriam necessários cerca de R$ 2,5 milhões para que a arquibancada seja ampliada e a capacidade do estádio chegue a 5.000 torcedores sentados.

(Fonte: Ascom CMM)