Correio de Carajás

“Vim de Pernambuco conhecer o Círio e fiquei”, diz romeiro

Vim de Pernambuco conhecer o Círio e fiquei

Cada promesseiro tem uma história para contar envolvendo dádivas recebidas pela intercessão de Nossa Senhora de Nazaré. Durante o trajeto, a equipe de Reportagem do CORREIO DE CARAJÁS conversa com vários desses romeiros e ouve histórias surpreendentes de pessoas que dizem ter uma forte ligação espiritual com a mãe de Deus.

Felipe Dias, de 38 anos de idade, diz que participa do Círio de Marabá desde 2012, quando chegou na cidade. Ele revela que veio de Pernambuco para conhecer o Círio de Marabá e acabou ficando na cidade. “Eu acompanho a procissão, atualmente, agradecendo pela casa própria que consegui e pela minha saúde. Vou seguir até o Santuário da Folha 16”, diz ele.

(Foto: Bianca Levy)

Regina Selma, de 67 anos de idade, conta que em 2002 surgiu uma ferida em sua perna que não sarava. Todas as pessoas afirmavam que era macumba que uma mulher estava fazendo pra ela. “Eu chorava todo dia porque o povo dizia que eu ia perder minha perna e iria ficar numa cadeira de rodas. Eu clamava a Nossa Senhora e ela me curou. Eu prometi que iria acompanhar o Círio até morrer e de lá para cá nunca mais parei”.

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(Foto: Fabiane Barbosa)

Regina conta que tem um filho que era usuário de drogas, que vendia tudo que via em casa para trocar por droga. “Eu me apeguei com ela novamente e hoje, graças a Deus, ele está curado, trabalha e a esposa está grávida. Eu me apego a ela todo santo dia. Meu pai dizia: ‘ se apegue com a Mãe de Deus que ela dá. Estou aqui testemunhando que isso é verdade’”, conta ela. João Bosco Silva da Silva e o amigo Diego, que acompanham a procissão segurando a corda que envolve a berlinda, disse à Reportagem do Correio que há 14 anos pagam promessa de acompanhar a romaria sempre com a corda na mão e que pretendem continuar com esta experiência enquanto tiverem vida ou Deus permitir. “A graça que recebemos é que Deus é maravilhoso, cuida de nós e nossa família, não nos deixando passar nenhuma necessidade, dando sempre saúde e oportunidades de trabalho. Temos de trabalhar não apenas por nós, mas por todos”. (Bianca Levy)