Correio de Carajás

Vida noturna: Músicos se unem a donos de bares contra medidas

Para protestar contra o fechamento de bares e a proibição de festa com música ao vivo em estabelecimentos da cidade, músicos e donos de restaurantes usaram um trio elétrico para chamar a atenção da gestão pública nesta quarta-feira (25). A movimentação foi feita em frente à sede da Prefeitura de Marabá, uma vez que as ações de fiscalização vêm sendo feitas pela Semma, Guarda Municipal e Polícia Militar do município. Sob pressão, o vice-prefeito Toni Cunha aceitou se reunir com uma comissão formada por donos de bar e restaurantes no final da manhã.

Segundo Fernando Leal dos Santos, as medidas tomadas pela prefeitura têm prejudicado o trabalho da categoria. Ele também acusa o poder público de abusado do poder. Outro músico, que trabalha há 30 anos no ramo em Marabá, Kelton Agamenon, diz que empresário e artistas estão sofrendo perseguição.

#ANUNCIO

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“A Semma está tentando fazer uma regularização dos músicos e dos bares da cidade, só que estão agindo como ditadores e usando de meios bruscos para isso. Mas, nós temos contratos, somos pais de família, dependemos disso, além de levar cultura e alegria para a cidade”, declara.

O artista diz ainda que a prefeitura está enfraquecendo o turismo com a nova regra. O proprietário de bar Raimundo Lopes de Lima criticou os agentes do órgão ambiental de nem argumentar com os donos de estabelecimentos, dizendo que eles chegam aos locais já multando. Diz também que alguns comerciantes já haviam procurado vereadores para denunciar a situação e pedido apoio ao legislativo.

O que diz a prefeitura

Questionada pelo CORREIO sobre as denúncias, a Secom enviou nota confirmando que uma comissão formada por músicos, donos de bar e restaurantes se reunira com o vice-prefeito Toni Cunha e com o secretário de Meio ambiente Rubens Sampaío nesta quarta-feira (25). “Para discutir sobre a incidência das várias autuações da Semma com relação à poluição sonora e a colocação de mesas e apresentações de shows na calçada e na rua. Este tipo de ação está protegida por lei e visa diminuir o nível de poluição sonora além de organizar as calçadas para facilitar a acessibilidade”.

Foi informado ainda que a reunião terá desdobramento para que seja formada uma nova comissão, com o intuito de discutir uma saída para o problema “que seria o zoneamento de área apropriada para utilização de som e bares com cadeiras nas calçadas. Este zoneamento vai ordenar a conduta além de promover a legalização da atividade. É importante ressaltar que os órgãos de fiscalização da prefeitura estão empenhados em manter e cumprir a lei. A prefeitura está, como sempre esteve, aberta ao diálogo para buscar soluções para cada assunto pontual”, finaliza a nota.

(Nathália Viegas com informações de Josseli Carvalho)

 

Para protestar contra o fechamento de bares e a proibição de festa com música ao vivo em estabelecimentos da cidade, músicos e donos de restaurantes usaram um trio elétrico para chamar a atenção da gestão pública nesta quarta-feira (25). A movimentação foi feita em frente à sede da Prefeitura de Marabá, uma vez que as ações de fiscalização vêm sendo feitas pela Semma, Guarda Municipal e Polícia Militar do município. Sob pressão, o vice-prefeito Toni Cunha aceitou se reunir com uma comissão formada por donos de bar e restaurantes no final da manhã.

Segundo Fernando Leal dos Santos, as medidas tomadas pela prefeitura têm prejudicado o trabalho da categoria. Ele também acusa o poder público de abusado do poder. Outro músico, que trabalha há 30 anos no ramo em Marabá, Kelton Agamenon, diz que empresário e artistas estão sofrendo perseguição.

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“A Semma está tentando fazer uma regularização dos músicos e dos bares da cidade, só que estão agindo como ditadores e usando de meios bruscos para isso. Mas, nós temos contratos, somos pais de família, dependemos disso, além de levar cultura e alegria para a cidade”, declara.

O artista diz ainda que a prefeitura está enfraquecendo o turismo com a nova regra. O proprietário de bar Raimundo Lopes de Lima criticou os agentes do órgão ambiental de nem argumentar com os donos de estabelecimentos, dizendo que eles chegam aos locais já multando. Diz também que alguns comerciantes já haviam procurado vereadores para denunciar a situação e pedido apoio ao legislativo.

O que diz a prefeitura

Questionada pelo CORREIO sobre as denúncias, a Secom enviou nota confirmando que uma comissão formada por músicos, donos de bar e restaurantes se reunira com o vice-prefeito Toni Cunha e com o secretário de Meio ambiente Rubens Sampaío nesta quarta-feira (25). “Para discutir sobre a incidência das várias autuações da Semma com relação à poluição sonora e a colocação de mesas e apresentações de shows na calçada e na rua. Este tipo de ação está protegida por lei e visa diminuir o nível de poluição sonora além de organizar as calçadas para facilitar a acessibilidade”.

Foi informado ainda que a reunião terá desdobramento para que seja formada uma nova comissão, com o intuito de discutir uma saída para o problema “que seria o zoneamento de área apropriada para utilização de som e bares com cadeiras nas calçadas. Este zoneamento vai ordenar a conduta além de promover a legalização da atividade. É importante ressaltar que os órgãos de fiscalização da prefeitura estão empenhados em manter e cumprir a lei. A prefeitura está, como sempre esteve, aberta ao diálogo para buscar soluções para cada assunto pontual”, finaliza a nota.

(Nathália Viegas com informações de Josseli Carvalho)