Correio de Carajás

Vereadores põem em xeque relatório da Buritirama sobre estrada do Rio Preto

Os vereadores da Câmara Municipal de Marabá não estão convencidos de que um relatório enviado pela mineradora Buritirama ao Poder Legislativo sobre ações realizadas ao longo da Estrada do Rio Preto corresponda à verdade.

As interrogações apareceram depois que a vereadora Irismar Melo leu, no Expediente do Dia da Sessão Ordinária desta terça-feira, 25 de agosto, um documento enviado pela Buritirama sobre as ações realizados pela empresa, com os compromissos estabelecidos com o município de Marabá durante reunião realizada em 3 de setembro de 2019 no Gabinete do prefeito Tião Miranda, com a presença maciça dos vereadores na ocasião.

A Buritirama havia firmado compromisso de recuperação da estrada, aplicação de polímero para diminuir a poeira, resolver o rebaixamento de ladeiras e realizar asfaltamento de 50% de algumas vilas.

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Diante do exposto, alguns vereadores se posicionaram para que seja verificado o conteúdo do ofício encaminhado pela mineradora. O vereador Miguel Gomes Filho solicitou que o documento seja encaminhado para a Comissão afim da Câmara para que sejam verificadas algumas questões. “O que ela diz no documento deve ser analisado por este poder”, ressaltou Miguel.

Para o vereador Ray Athie, a Buritirama nunca teve compromisso com Marabá. “Sabemos que é um tempo difícil para todas as empresas. Mas não fez antes, quando firmou compromisso com os vereadores e prefeito, e poderia ter melhorado a estrada, inclusive tendo ajudado a asfaltar aquela via com o apoio do município e Governo do Estado”, enfatizou Ray.

Já o vereador Alecio Stringari, que é morador da região do Rio Preto, solicitou que a Buritirama realize uma prestação de contas detalhada à Câmara, para que a empresa possa fazer os devidos esclarecimentos de questões relacionadas à região do Rio Preto, como a recuperação da estrada. “Tem quase 90 dias que não tem máquina para fazer a recuperação. Isso me preocupa muito e precisamos de uma resposta da empresa. Devemos ter uma reunião presencial para discutirmos e verificarmos essa situação. A mineradora nos deve algumas explicações”, posicionou-se Alecio.