Correio de Carajás

Veja dicas de como usar o seu 13º salário

Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começaram a receber a primeira parcela do 13º salário na segunda-feira (27). De acordo com a estimativa do Governo Federal, a antecipação deve injetar R$ 20,6 bilhões na economia do Brasil até setembro deste ano. Mais de 34 milhões de pessoas no País serão beneficiadas, conforme mostra um levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/Pará), tendo como base informações oficiais do Ministério do Desenvolvimento Social/INSS.

Ainda segundo o estudo do Dieese, a Região Norte responde por 1.851.273 beneficiários, ou seja, em torno de 5,33% do total de beneficiários do País. Os depósitos serão feitos junto com a folha mensal de pagamentos do INSS. O levantamento mostra, também, que dos sete estados que compõem a Região Norte, o Pará é o que tem o maior número de beneficiários alcançados com o adiantamento da primeira parcela do 13º salário. Além disso, é o Estado que terá a maior injeção dos recursos deste adiantamento.

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Com esse dinheiro extra em mãos, os beneficiários devem se perguntar: qual a melhor forma de utilizar o montante? A educadora financeira Ana Ferrari, vice-presidente regional da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), orienta que, antes de efetivamente utilizar o valor, é necessário que cada beneficiário, junto com suas famílias, faça um planejamento para decidir como será usado.

DÍVIDA

Se estiver endividado, por exemplo, a dica é anotar cada dívida, quanto deve e quais os juros de cada uma. Se a parcela do 13º for suficiente para liquidar uma ou mais dívidas, é interessante procurar o credor para renegociar e abater a dívida. “Tenho que verificar se consigo pagamento integral da dívida, se terá desconto, de quanto seria. Mas se a divida é elevada e não dá para quitar, então verifica se dá para parcelar, de quanto seria a parcela por mês, utilizando o 13º e levando em consideração de quanto é o ganho mensal”, exemplifica a educadora financeira.

(Fonte: DOL)