O valor do visto para o Estados Unidos está com reajuste a partir desta terça-feira, 30, de acordo com a Embaixada dos EUA no Brasil e o Consulado americano em São Paulo. A taxa para o visto de turismo/negócios (categoria B1/B2), que era de US$ 160, passou para US$ 185. Levado em consideração que US$ 1 está valendo em torno de R$ 5, o aumento representa um acréscimo de R$ 125 para os brasileiros que vão tirar o visto a partir de agora.
Conforme o consulado, as taxas para vistos de outras categorias que não são baseadas em petição, como de estudante e visitante de intercâmbio, também tiverão aumento de US$ 160 para US$ 185.
A taxa para vistos de não imigrante baseados em petição para trabalhadores temporários (categorias H, L, O, P, Q e R) aumentou de US$ 190 para US$ 205. A taxa para comerciante, investidor de tratados internacionais e requerentes de tratados em uma ocupação especializada (categoria E) aumentou de US$ 205 para US$ 315.
Leia mais:Conforme o Consulado dos Estados Unidos em São Paulo, o Departamento de Estado dos Estados Unidos está empenhado em facilitar viagens legítimas tanto de não imigrantes quanto de imigrantes para o país.
Em dezembro de 2021, o departamento publicou um aviso para revisão dos aumentos propostos nas taxas de processamento de certos pedidos de visto de não-imigrante. Desde então, a demanda por vistos de não imigrante teve aumento maior do que o previsto, reduzindo assim o custo unitário desse serviço. Como resultado, o Departamento irá implementar aumentos menores para essa taxa de NIV.
“Como política, as operações consulares do Departamento são financiadas por taxas cobradas pelos serviços prestados. As taxas devem ser estabelecidas com base no custo real da prestação de serviços, conforme determinado após um estudo do custo dos serviços. As taxas geralmente são estabelecidas com base na demanda e no custo real da prestação de cada serviço. Os aumentos das taxas de visto de não imigrante são baseados estritamente nos resultados desse modelo de custo de serviço, e o Departamento atualiza apenas os custos da prestação dos serviços consulares”, disse o consulado, na ocasião.
Ainda de acordo com informações da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, o último aumento das taxas foi aplicado há mais de dez anos. “Informamos também que o último reajuste dessas taxas foi em 2012″, afirmou ainda embaixada.
Tempo de espera do visto
O tempo médio de espera para primeira entrevista de visto de turismo e negócios para os Estados Unidos no posto consular de São Paulo está em torno de 610 dias, mas há outras categorias de vistos de estudantes e de intercâmbios, em que o tempo de espera atualmente é inferior a três dias em São Paulo. O período de tempo oscila diariamente.
Para visto de turismo e negócios sem a necessidade de entrevista, o tempo médio de espera, atualmente, é de 80 dias. No caso de renovações dentro do prazo de quatro anos, os requisitos são diferentes e o solicitante pode renovar o visto, sem a necessidade de entrevista. A fila de espera é apenas para deixar a documentação no consulado. Após isso, a pessoa entra para a fila de nova renovação.
No caso de solicitações de emergência, o pedido também é realizado por um processo diferente.
Para melhorar o atendimento, uma ferramenta digital permite que as pessoas verifiquem como está o tempo de espera em todas as regiões do Brasil. Se a pessoa é de São Paulo e precisa de agendamento, ela pode fazer esse agendamento de entrevista em Brasília, no Recife, em Porto Alegre ou no Rio de Janeiro. Clique aqui para informações sobre tempo de espera de vistos em cada uma das localidades.
Confira aqui algumas orientações:
– Verificar o período de espera em outros consulados, como Rio de Janeiro, Recife e Porto Alegre.
– Monitorar a inclusão de novos horários no sistema de agendamentos, já que há muitos cancelamentos de última hora e o reagendamento não tem custo.
– Solicitações de emergência são feitas por um sistema diferente.
– Para evitar filas longas, também é recomendado renovar o visto em até quatro anos, o que elimina a necessidade de fazer nova entrevista.
(Fonte: Estadão)