Estreitar os laços entre empresa e universidade. Este é o objetivo do programa Profissões – Especial Mineração, promovido pela Vale, em parceria com o Grupo Correio e a Unifesspa. Em entrevista exclusiva para o CORREIO, a analista de RH da Vale, Jacqueline Vasconcelos, fala sobre como encontros como a mesa redonda realizada nesta quinta-feira, 12, é uma forma de compartilhar conhecimentos em prol dos futuros profissionais da mineração.
“Estar aqui, hoje, é um marco importante porque é a oportunidade que a gente tem, além de todas as outras ações realizadas ao longo do tempo, de falar um pouquinho da Vale, mas não só da Vale, como de ouvir aquilo, com clareza, os anseios dos estudantes, que têm expectativa de ingressar no mercado de trabalho”.
Segundo Jacqueline Vasconcelos, a parceria da Vale com a Unifesspa se estreitou, sobretudo, nos últimos três anos, com a instauração do Programa de Estágio de 40 horas. “Na verdade, a gente já tem um relacionamento com a Unifesspa de uma forma mais estruturada há pelo menos três anos. Mais recentemente, temos realizado algumas iniciativas em parcerias, dentre elas a visitas acadêmicas nas operações da Vale, guiadas e direcionadas para o propósito de formação de cada universitário. Temos participado também mais fortemente dos eventos, das semanas acadêmicas, de palestras, entre outros dentro do calendário da instituição”.
Leia mais:A consultora de RH explica que no estágio de 40 horas, a Unifesspa foi pioneira e desde o início até agora já passaram 146 ex-estagiários da instituição, e agora há uma turma de 93 estagiários nas operações da Vale. “Desse grupo, 30% em três anos já foram efetivados pela empresa. Então, a gente acredita que três anos é um número muito bom e a Vale quer investir de forma contínua nas regiões onde atua”, afirma.
Jacqueline conta que o próximo passo na ligação entre Vale e Unifesspa será concretizado, no início de 2020, de contrato com as empresas juniores da universidade: “A gente está em vias de fechar um acordo de cooperação com empresas juniores aqui da Unifesspa. E deve ser assinado no início do próximo ano, o que também é uma maneira de nos aproximarmos da instituição, e mais fortemente das empresas juniores, que vão entregar alguns projetos para as operações da Vale aqui no Pará”, antecipa a analista.
Ainda de acordo com ela, todo este investimento nos futuros profissionais da mineração formados no sul e sudeste do Pará é de grande valia, já que os mesmos possuem um perfil diferenciado. “Estes profissionais têm, principalmente, a questão de pertencimento. São daqui, estão cursando engenharia na região, querem permanecer aqui e têm um anseio muito grande de contribuir para a formação e desenvolvimento das regiões e compartilhar conhecimento”, resume. (Bianca Levy)