Com o medo da população marabaense em consumir peixes e crustáceos e a queda nas vendas sentida pelos comerciantes após registros de casos da Doença de Haff – conhecida como “doença da urina preta” – no Estado do Pará, o Departamento de Vigilância em Saúde do município alerta que até o presente momento não foi identificado nenhum pescado contaminado oriundo da piscicultura (cativeiro).
“Os peixes que apresentam essa toxina se encontram em ambiente natural, em que não é possível realizar o monitoramento, diferente do peixe de cultivo”, diz um trecho do documento.
De acordo com a Vigilância, em Marabá nenhum caso da doença foi identificado. Contudo, o órgão alerta sobre os sintomas, principalmente se for notado o escurecimento da urina.
Leia mais:Na manhã desta quarta-feira (15) durante Sessão Ordinária na Câmara Municipal de Marabá, o presidente da casa, Pedro Corrêa leu a Nota Técnica emitida pelo Departamento de Vigilância aos representantes da Colônia de Pescadores Z-30 que se faziam presentes no momento.
O vereador afirmou que esteve no mercado de peixe da Folha 28, na Nova Marabá, e foi até a Colônia Z-30 para conversar com os pescadores. Ele informou aos presentes que realmente há muito pescado se perdendo por causa do medo da população por conta da doença.
Pedro Correa destacou que o consumo de pescado no município não está proibido e a recomendação é que os consumidores comprem seus peixes ou crustáceos cuja a origem, transporte e armazenamento sejam com garantias de segurança.
“É importante que a pessoa consulte um clínico geral para que seja possível avaliar os sintomas e realizar exames que ajudem a confirmar o diagnóstico”, finaliza a nota da Vigilância. (Ana Mangas)