Entre paradas e atrasos, o Bloco 4 do Campus da Universidade Estadual do Pará (UEPA), em Marabá, parece que finalmente ficará pronto. Segundo a coordenadora da instituição no município, Danielle Rodrigues Monteiro, em cerca de três meses a nova estrutura deve ser inaugurada. O prédio tem capacidade para receber 250 alunos, 18 salas e 12 laboratórios da universidade.
Ela contou à reportagem que faltam ainda alguns ajustes que precisam ser feitos no espaço, como a instalação do sistema de vigilância, revisão da parte elétrica, urbanização, reconstrução de muros e estacionamento. Garantiu, porém, que as salas de aula e laboratórios já estão devidamente equipados. Danielle ainda disse que, uma vez inaugurada, a estrutura vai abrigar também a administração da universidade.
“Esse bloco vai contribuir muito para as nossas atividades aqui no campus, porque nós vamos praticamente dobrar o nosso espaço físico. É um bloco que tem dois pavimentos mais o térreo”, declarou, informando que hoje existem alunos utilizando salas alugadas em uma faculdade particular do município para cursar as graduações. Eles são integrantes de oito turmas dos cursos de medicina, biomedicina e engenharia florestal.
Leia mais:O Bloco 4 começou a ser construído em 2012 e vários prazos foram colocados para a sua conclusão. Quando anunciado, o novo prédio foi visto como um grande avanço. Ocorre que os prazos não se cumpriram e o desânimo tomou conta da comunidade acadêmica. Em junho passado diversos alunos saíram em protesto pelas ruas de Marabá pedindo o término das obras.
No entanto, a retomada foi acontecer apenas em outubro de 2016 e tinha como limite oito meses para que o espaço fosse finalizado. Já se passaram 12 meses e a obra ainda não está pronta. Agora, a nova previsão é de que dentro de três meses seja inaugurada.
De acordo com a coordenadora, é preciso que a estrutura fique pronta até mesmo para que a universidade possa adicionar novas graduações em sua grade, já que há solicitação da comunidade para implantação dos cursos de música e fisioterapia. “Mas os cursos dependem muito da organização da estrutura. Então, nós precisamos de concurso para professor, mais espaço”.
Além disso, ela acrescentou que o cenário atual do país não tem sido nem um pouco favorável aos projetos desenvolvidos dentro do ambiente acadêmico. “Se bem que o cenário atual não é muito favorável à pesquisa, ao ensino. A gente vem lutando muito, por conta da falta de recursos para a educação, tanto em nível estadual e federal. Mas a gente tem batalhado bastante para conseguir o mínimo para funcionamento dos cursos”, declarou. Para ela, é preciso que os órgãos de fomento à educação, como a Fapespa (Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas), lancem editais para a subscrição de novos projetos.
Ela acredita também que, até o fim deste ano, deve ser lançado concurso para a contratação de novos técnicos da instituição, isso para que em 2018, a Uepa apresente um novo cenário, com mais espaço e profissionais.
Divulgação
Embora o campus da Universidade Estadual do Pará esteja bem localizada no município, próxima à sede do Incra na Cidade Nova, Danielle Monteiro destaca que poucos conhecem a instituição. Atualmente, existem oito graduações no campus: medicina, biomedicina, engenharia florestal, ambiental, produção, tecnologia de alimentos, ciências naturais e letras/libras.
Atualmente, a UEPA tem 912 alunos. Para tornar a instituição mais visível, a administração, com a colaboração de estudantes e professores, conta com uma web rádio e também com projetos de divulgação na cidade.
SÍNTESE – O Bloco 4, também conhecido como Bloco de Saúde, da universidade começou a ser construído em 2012 e vários prazos foram dados para a sua conclusão, porém nenhum deles se cumpriu. O valor da obra está orçado em R$6.353.620,35.
(Nathália Viegas com informações de Josseli Carvalho)
Entre paradas e atrasos, o Bloco 4 do Campus da Universidade Estadual do Pará (UEPA), em Marabá, parece que finalmente ficará pronto. Segundo a coordenadora da instituição no município, Danielle Rodrigues Monteiro, em cerca de três meses a nova estrutura deve ser inaugurada. O prédio tem capacidade para receber 250 alunos, 18 salas e 12 laboratórios da universidade.
Ela contou à reportagem que faltam ainda alguns ajustes que precisam ser feitos no espaço, como a instalação do sistema de vigilância, revisão da parte elétrica, urbanização, reconstrução de muros e estacionamento. Garantiu, porém, que as salas de aula e laboratórios já estão devidamente equipados. Danielle ainda disse que, uma vez inaugurada, a estrutura vai abrigar também a administração da universidade.
“Esse bloco vai contribuir muito para as nossas atividades aqui no campus, porque nós vamos praticamente dobrar o nosso espaço físico. É um bloco que tem dois pavimentos mais o térreo”, declarou, informando que hoje existem alunos utilizando salas alugadas em uma faculdade particular do município para cursar as graduações. Eles são integrantes de oito turmas dos cursos de medicina, biomedicina e engenharia florestal.
O Bloco 4 começou a ser construído em 2012 e vários prazos foram colocados para a sua conclusão. Quando anunciado, o novo prédio foi visto como um grande avanço. Ocorre que os prazos não se cumpriram e o desânimo tomou conta da comunidade acadêmica. Em junho passado diversos alunos saíram em protesto pelas ruas de Marabá pedindo o término das obras.
No entanto, a retomada foi acontecer apenas em outubro de 2016 e tinha como limite oito meses para que o espaço fosse finalizado. Já se passaram 12 meses e a obra ainda não está pronta. Agora, a nova previsão é de que dentro de três meses seja inaugurada.
De acordo com a coordenadora, é preciso que a estrutura fique pronta até mesmo para que a universidade possa adicionar novas graduações em sua grade, já que há solicitação da comunidade para implantação dos cursos de música e fisioterapia. “Mas os cursos dependem muito da organização da estrutura. Então, nós precisamos de concurso para professor, mais espaço”.
Além disso, ela acrescentou que o cenário atual do país não tem sido nem um pouco favorável aos projetos desenvolvidos dentro do ambiente acadêmico. “Se bem que o cenário atual não é muito favorável à pesquisa, ao ensino. A gente vem lutando muito, por conta da falta de recursos para a educação, tanto em nível estadual e federal. Mas a gente tem batalhado bastante para conseguir o mínimo para funcionamento dos cursos”, declarou. Para ela, é preciso que os órgãos de fomento à educação, como a Fapespa (Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas), lancem editais para a subscrição de novos projetos.
Ela acredita também que, até o fim deste ano, deve ser lançado concurso para a contratação de novos técnicos da instituição, isso para que em 2018, a Uepa apresente um novo cenário, com mais espaço e profissionais.
Divulgação
Embora o campus da Universidade Estadual do Pará esteja bem localizada no município, próxima à sede do Incra na Cidade Nova, Danielle Monteiro destaca que poucos conhecem a instituição. Atualmente, existem oito graduações no campus: medicina, biomedicina, engenharia florestal, ambiental, produção, tecnologia de alimentos, ciências naturais e letras/libras.
Atualmente, a UEPA tem 912 alunos. Para tornar a instituição mais visível, a administração, com a colaboração de estudantes e professores, conta com uma web rádio e também com projetos de divulgação na cidade.
SÍNTESE – O Bloco 4, também conhecido como Bloco de Saúde, da universidade começou a ser construído em 2012 e vários prazos foram dados para a sua conclusão, porém nenhum deles se cumpriu. O valor da obra está orçado em R$6.353.620,35.
(Nathália Viegas com informações de Josseli Carvalho)