Correio de Carajás

Três irão a julgamento por morte de advogado e um PM é impronunciado

O juiz Francisco Vieira Filho, titular da 1ª Vara Criminal de Araguaína, no Tocantins, pronunciou hoje, terça-feira (6), três acusados pela morte do advogado Danillo Sandes Pereira, de 30 anos, ocorrida em julho do ano passado. Ainda sem data definida, sentarão no banco dos réus o farmacêutico Robson Barbosa da Costa, o policial militar do Pará João Oliveira Santos Júnior e o ex-policial do mesmo estado, Wanderson Silva de Sousa. Os três foram presos no ano passado, em Marabá.

O terceiro policial militar do Pará denunciado pelo Ministério Público do Estado do Tocantins, Rony Marcelo Alves Paiva, foi impronunciado. Em relação à Rony, o magistrado entendeu não haver indícios suficientes de autoria do fato. Como ele respondia ao processo recolhido preventivamente, o juiz revogou a prisão preventiva relacionada ao caso e expediu alvará de soltura.

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O Correio de Carajás procurou os advogados que o defendem, Wandergleisson Fernandes e Marcel Affonso de Araújo Silva. Estes, em nota, informaram que a impronuncia de Marcelo Paiva é para a defesa uma grande vitória da Justiça, “pois apesar de toda a repercussão do caso na mídia, a Justiça finalmente concluiu em consonância com nossa tese de defesa que o mesmo não participou do fatídico ato que ceifou a vida do advogado. Paiva tem nove anos na Polícia Militar e tem uma conduta ilibada como servidor público e como cidadão”, dizem.

Os outros três serão levados ao Tribunal do Júri por homicídio qualificado por motivo torpe, dissimulação e recurso que dificultou a defesa da vítima, além de ocultação de cadáver. O farmacêutico acusado de encomendar a morte está respondendo também por posse irregular de arma de fogo.

Os quatro foram denunciados em novembro do ano passado pelo Ministério Público tocantinense. A promotoria afirma que a morte da vítima foi encomendada por R$ 40 mil. A princípio, acredita-se que Costa tenha decidido matar Danillo após ele se recusar a participar de uma fraude. O advogado representava Robson na disputa por uma herança de R$ 7 milhões e teria se recusado a ajudar o farmacêutico a esconder parte do dinheiro dos demais herdeiros.

O acusado, no entanto, em confissão, afirmou que se desentendeu com o advogado no momento de acertar o pagamento. Danillo Sandes chegou a mover ação judicial contra o farmacêutico, conseguindo que este vendesse um caminhão para arcar com a dívida. Robson então teria passado a planejar a morte do advogado e contratado executores.

Danillo desapareceu na manhã do dia 25 de julho do ano passado. Em uma motocicleta, ele seguiu para o município de Filadélfia, afirmando que iria resolver uma questão relacionada a um processo, mas não foi mais visto em vida. O corpo dele foi encontrado no dia 29 às margens da Rodovia TO-222, em estado de decomposição.

Robson foi preso em agosto de 2017, no Bairro São Félix, em Marabá, em posse de armamento pesado. No mês seguinte, setembro, a Polícia Civil do Estado do Tocantins prendeu os policiais militares João Oliveira dos Santos Júnior e Rony Marcelo Paiva, lotados no 4º Batalhão de Polícia Militar de Marabá, e o ex-policial Wanderson Silva de Sousa. Este último foi desligado da corporação paraense depois de ser submetido a um procedimento administrativo militar, que o exonerou. Ele foi acusado de ter apontado uma arma para um superior. (Luciana Marschall)

O juiz Francisco Vieira Filho, titular da 1ª Vara Criminal de Araguaína, no Tocantins, pronunciou hoje, terça-feira (6), três acusados pela morte do advogado Danillo Sandes Pereira, de 30 anos, ocorrida em julho do ano passado. Ainda sem data definida, sentarão no banco dos réus o farmacêutico Robson Barbosa da Costa, o policial militar do Pará João Oliveira Santos Júnior e o ex-policial do mesmo estado, Wanderson Silva de Sousa. Os três foram presos no ano passado, em Marabá.

O terceiro policial militar do Pará denunciado pelo Ministério Público do Estado do Tocantins, Rony Marcelo Alves Paiva, foi impronunciado. Em relação à Rony, o magistrado entendeu não haver indícios suficientes de autoria do fato. Como ele respondia ao processo recolhido preventivamente, o juiz revogou a prisão preventiva relacionada ao caso e expediu alvará de soltura.

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O Correio de Carajás procurou os advogados que o defendem, Wandergleisson Fernandes e Marcel Affonso de Araújo Silva. Estes, em nota, informaram que a impronuncia de Marcelo Paiva é para a defesa uma grande vitória da Justiça, “pois apesar de toda a repercussão do caso na mídia, a Justiça finalmente concluiu em consonância com nossa tese de defesa que o mesmo não participou do fatídico ato que ceifou a vida do advogado. Paiva tem nove anos na Polícia Militar e tem uma conduta ilibada como servidor público e como cidadão”, dizem.

Os outros três serão levados ao Tribunal do Júri por homicídio qualificado por motivo torpe, dissimulação e recurso que dificultou a defesa da vítima, além de ocultação de cadáver. O farmacêutico acusado de encomendar a morte está respondendo também por posse irregular de arma de fogo.

Os quatro foram denunciados em novembro do ano passado pelo Ministério Público tocantinense. A promotoria afirma que a morte da vítima foi encomendada por R$ 40 mil. A princípio, acredita-se que Costa tenha decidido matar Danillo após ele se recusar a participar de uma fraude. O advogado representava Robson na disputa por uma herança de R$ 7 milhões e teria se recusado a ajudar o farmacêutico a esconder parte do dinheiro dos demais herdeiros.

O acusado, no entanto, em confissão, afirmou que se desentendeu com o advogado no momento de acertar o pagamento. Danillo Sandes chegou a mover ação judicial contra o farmacêutico, conseguindo que este vendesse um caminhão para arcar com a dívida. Robson então teria passado a planejar a morte do advogado e contratado executores.

Danillo desapareceu na manhã do dia 25 de julho do ano passado. Em uma motocicleta, ele seguiu para o município de Filadélfia, afirmando que iria resolver uma questão relacionada a um processo, mas não foi mais visto em vida. O corpo dele foi encontrado no dia 29 às margens da Rodovia TO-222, em estado de decomposição.

Robson foi preso em agosto de 2017, no Bairro São Félix, em Marabá, em posse de armamento pesado. No mês seguinte, setembro, a Polícia Civil do Estado do Tocantins prendeu os policiais militares João Oliveira dos Santos Júnior e Rony Marcelo Paiva, lotados no 4º Batalhão de Polícia Militar de Marabá, e o ex-policial Wanderson Silva de Sousa. Este último foi desligado da corporação paraense depois de ser submetido a um procedimento administrativo militar, que o exonerou. Ele foi acusado de ter apontado uma arma para um superior. (Luciana Marschall)