Durante patrulhamento de rotina nas ruas do bairro Vila Canaã (a popular Vila do Rato), na Marabá Pioneira, policiais militares conseguiram prender uma pessoa e com ela nada menos de meio quilo de maconha. O suspeito foi identificado como Gilmar Fernandes Pereira, que teve o flagrante homologado e convertido em prisão preventiva. Ele ainda pulou no rio, mas não teve jeito.
De acordo com o delegado Vinícius Cardoso das Neves, diretor da 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil, quando os policiais se aproximaram do indivíduo, ele se desfez do embrulho que portava e tentou fugir, mas foi perseguido e capturado pelos policiais, que depois de prendê-lo pegaram também o envelope que embrulhava quase meio quilo de maconha. O entorpecente ainda não tinha sido devidamente fracionado para comercialização. “Em razão da situação flagrancial, ele foi conduzido à Seccional Urbana e autuado por tráfico”, explicou o delegado.
Na audiência de custódia, o juiz plantonista Amarildo José Mazutti converteu o flagrante em prisão preventiva. Ele justifica sua decisão ao explicar que o tráfico de drogas assola não só o viciado e sua família, mas toda a sociedade, que fica à mercê dos criminosos/usuários, que na grande maioria dos casos conseguem dinheiro para alimentar o vício praticando crimes.
Leia mais:“Como se sabe, em crimes revestidos de gravidade, que inquietam o corpo social, cabe ao Judiciário determinar o recolhimento do sujeito ativo do delito, a fim de trazer aos que tomam conhecimento desses fatos a certeza de que existe Justiça e punição para tais atos criminosos”, diz trecho da decisão do magistrado.
A reportagem do CORREIO conversou com o suspeito, que negou ser traficante e contou uma versão um pouco diferente da apresentada pelos policiais que o prenderam. Gilmar alegou ser apenas viciado e diz que foi à Vila do Rato para comprar “Um Dólar” (um cigarro de maconha) e, quando a polícia chegou, o traficante correu para um lado, enquanto ele correu para o outro e pulou no rio, mas acabou preso.
Também ouvido pela reportagem o cabo Renato confirmou que foi Gilmar quem jogou fora o tablete de maconha. “A questão é que a gente viu ele jogando a droga, aí não tem nem como ele inventar desculpa”, asseverou o policial, que fez a prisão junto com o cabo A. Costa. (Chagas Filho)