Véspera de feriado é sinônimo de folia para muitos, mas em casos como o ocorrido na madrugada de terça, 7 de Setembro, a farra tomou proporções marginais. Cinco homens foram presos por conta de um tiroteio no “Costas pra Rua”, local popular no Bairro Cidade Nova, em Parauapebas.
O relato policial afirma que uma testemunha avisou a guarnição da PM que realizava rondas na Rua F que os disparos estavam sendo efetuados na localidade, para onde a viatura se deslocou para averiguar a situação. Dois homens, Rui Alberto Silva Santos e Rair Silva dos Santos, estavam escondidos dentro de um estabelecimento, machucados e assustados.
Rui e Rair informaram terem sido agredidos por um grupo de homens, e que, em certo momento, disparos de arma de fogo foram efetuados, o que desencadeou a debandada do grupo e permitiu que a dupla se escondesse. Durante a confusão, a arma de fogo em questão caiu no chão e foi coletada por outro indivíduo. Este, para fugir do local, também realizou disparos, atingindo um estabelecimento comercial.
Leia mais:A dupla informou aos policiais que a confusão foi iniciada em um bar da Rua 10, também no Cidade Nova, para onde a guarnição se deslocou a fim de determinar o paradeiro dos arruaceiros. Lá, foram identificados Kelson Fernandes Gomes Rocha e Caio Wellington Almeida de Sousa como os homens citados por Rui e Rair.
Concomitantemente à identificação de Kelson e Caio, o terceiro homem citado por Rui e Rair foi identificado nas proximidades: Élcio Lopes dos Santos. Ele foi encontrado pela descrição dada pela dupla e portava uma Taurus calibre 38 sem numeração, com três estojos deflagrados.
O Portal Correio de Carajás conseguiu entrevista com Élcio, que declarou estar extremamente arrependido, pois apenas presenciou os fatos e decidiu recolher a arma em questão, não tendo nenhuma intenção de se envolver na briga. Por conta do porte ilegal da arma, ele teve que pagar fiança para ser liberado da delegacia.
Rui, Rair, Kelson e Caio foram levados à 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil para prestação dos procedimentos cabíveis. (Juliano Corrêa – com informações de Ronaldo Modesto)